A mais nova edição do ranking dos bilionários brasileiros, publicada nesta terça-feira (27) pela tradicional Revista Forbes, traz praticamente a mesma relação de catarinenses endinheirados divulgada em 2023, mas com pequenas mudanças de posições. No recorte estadual, houve uma alteração no alto do pódio e uma baixa de 35 para 34 integrantes do seleto clube cujas contas bancárias somam 10 dígitos – e um patrimônio somado de cerca de R$ 140 bilhões.
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Décimo nono colocado no ranking nacional, Alceu Elias Feldmann assumiu a liderança entre os bilionários nascidos em Santa Catarina. Em um ano, a fortuna do empresário, fundador e controlador da Fertipar, responsável por 15% do mercado nacional de fertilizantes, cresceu 42%, atingindo R$ 18,36 bilhões.
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Com o resultado, Feldmann ultrapassou Luciano Hang. O fundador e dono da Havan viu o patrimônio encolher 26%, para R$ 12 bilhões. Ainda assim, segue no top 30 nacional, ocupando a 28ª posição. A terceira posição no ranking catarinense é de Anne Werninghaus, uma das herdeiras da WEG, com fortuna de R$ 6,96 bilhões.
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A posição dos catarinenses com fortuna acima de R$ 3 bilhões, segundo a Forbes
A multinacional de Jaraguá do Sul, aliás, emplacou 29 dos 34 nomes catarinenses do ranking. A lista é formada por herdeiros – filhos e netos – de Werner Voigt, Eggon da Silva e Geraldo Werninghaus, o trio fundador da companhia.
Além de Feldmann e Hang, os empresários Jaimes Almeida Junior, dono da maior empresa de shoppings centers de Santa Catarina, Itamar Locks, um dos controladores da gigante agrícola Amaggi, e Jorge Luiz Savi, cuja família é controladora da Intelbras, são os demais nomes catarinenses não vinculados à WEG que aparecem no ranking.
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Quem ficou de fora da edição 2024 da Forbes, depois de figurar no ano passado com fortuna de R$ 1,1 bilhão, foi Mauro Fantin, ex-presidente da Parati Alimentos, companhia vendida em 2016 para a Kellog por R$ 1,38 bilhão.
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Veja quais são os outros 15 nomes catarinenses na lista de bilionários
- 121º – Miriam Voigt Schwartz (R$ 2,93 bilhões): filha de Werner Ricardo Voigt, um dos fundadores da WEG
- 128º – Bruna da Silva Bartsch Langsch (R$ 2,82 bilhões): filha de Katia da Silva Bartsch e neta de Eggon João da Silva, um dos fundadores da WEG
- 128º – Joana Zimmermann da Silva (R$ 2,82 bilhões): filha de Décio da Silva, atual presidente do conselho de administração da WEG, e neta de Eggon João da Silva, um dos fundadores da empresa
- 128º – Paula da Silva Janssen (R$ 2,82 bilhões): filha de Solangela Silva Petry e neta de Eggon João da Silva, um dos fundadores da WEG
- 128º – Renata da Silva Janssen Decker (R$ 2,82 bilhões): filha de Solangela Silva Petry e neta de Eggon João da Silva, um dos fundadores da WEG
- 128º – Ricardo Bartsch Filho (R$ 2,82 bilhões): filho de Katia da Silva Bartsch e neta de Eggon João da Silva, um dos fundadores da WEG
- 128º – Zaira Zimmermann da Silva (R$ 2,82 bilhões): filha de Décio da Silva, atual presidente do conselho de administração da WEG, e neta de Eggon João da Silva, um dos fundadores da empresa
- 148º – Cladis Voigt Trejes (R$ 2,42 bilhões): filha de Werner Ricardo Voigt, um dos fundadores da WEG
- 149º – Valsi Voigt (R$ 2,39 bilhões): filha de Werner Ricardo Voigt, um dos fundadores da WEG
- 160º – Alberto da Silva Geffert (R$ 2,15 bilhão): filho de Tânia Marisa da Silva e neto de Eggon João da Silva, um dos fundadores da WEG
- 160º – Julia da Silva Geffert de Oliveira (R$ 2,15 bilhão): filha de Tânia Marisa da Silva e neta de Eggon João da Silva, um dos fundadores da WEG
- 171º – Ana Flávia da Silva Petry (R$ 1,88 bilhão): filha de Marcia da Silva Petry, herdeira direta de Eggon João da Silva, um dos fundadores da WEG
- 171º – Helena Marina da Silva Petry (R$ 1,88 bilhão): filha de Marcia da Silva Petry, herdeira direta de Eggon João da Silva, um dos fundadores da WEG
- 171º – Henrique da Silva Geffert (R$ 1,88 bilhão): herdeiro de Tânia Marisa da Silva, filha de Eggon João da Silva, um dos fundadores da WEG
- 171º – Marcia da Silva Petry (R$ 1,88 bilhão): filha de Eggon João da Silva, um dos fundadores da WEG
Critérios do ranking
A lista da Forbes usa dados das bolsas de valores como principal fonte de apuração. Segundo a revista, são informações “oficiais e confiáveis, detalhando as participações acionárias nas empresas listadas”.
Ainda de acordo com a publicação, os pregões também ajudam a precificar as empresas, estabelecendo um valor de mercado de conhecimento público para as companhias – e, assim, um valor patrimonial aos acionistas.
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Segundo a Forbes, as bolsas de valores ainda servem de referência para o cálculo de valor de empresas de capital fechado. Com base principalmente no mercado de ações, as fortunas são volúveis, o que explica a gangorra de posições.
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Para a edição deste ano do ranking, a data de corte da apuração do patrimônio foi o dia 30 de junho.
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