Lideranças empresariais e de entidades representativas de Santa Catarina têm sido voz praticamente unânime na defesa à Medida Provisória 936, editada pelo governo federal. As possibilidades de suspensão de contratos de trabalho e redução de jornada e salários de trabalhadores, avaliam, ajudaram a impedir que o desemprego fosse ainda maior – embora os números sejam expressivos, projetados em 530 mil, como divulgou o Sebrae-SC nesta semana.
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Segundo um levantamento feito pela entidade, cerca de 188 mil empresas de Santa Catarina reduziram jornada e salários desde o início da pandemia do novo coronavírus – medida que atingiu em torno de 462 mil funcionários. Outras 211,4 mil companhias suspenderam contratos de trabalho.
O estudo também mostrou que 114 mil negócios seguiam inoperantes no período de coleta das respostas – entre 2 e 6 de maio. O problema é mais grave entre microempreendedores. Mesmo com a retomada, seis em cada 10 empresas de médio e grande porte informaram estar com a produção reduzida.
Perdas
O Sebrae-SC estima que as empresas catarinenses já perderam mais de R$ 16,2 bilhões em faturamento. Só no Vale, onde 44% dos empresários que responderam à pesquisa afirmaram que fizeram demissões, a perda é estimada em R$ 2,97 bilhões.
Com luz
O consumidor catarinense ficou, em média, apenas 2,1 horas sem acesso à energia elétrica no primeiro trimestre deste. Foi o menor tempo sem interrupção no fornecimento nos 65 anos da Celesc, destacou a companhia em balanço apresentado nesta semana.
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