Propostas dos interessados serão conhecidas no dia 26 de novembro (Foto: Divulgação)
A tradicional metalúrgica Wetzel, de Joinville, está disposta a vender a sua operação de fundição de ferro e já colocou um preço para fechar negócio. O conjunto, que inclui imóveis, máquinas e equipamentos, está avaliado em R$ 143,2 milhões. Mas uma oferta de pelo menos R$ 100,2 milhões, quantia equivalente à 70% do valor de avaliação, já é suficiente para concretizar a transação.
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As condições foram detalhadas em um edital publicado na última semana. As propostas, fechadas, dos interessados serão conhecidas no dia 26 deste mês. Quem já avisou que estuda este potencial investimento é a Schulz, outra gigante metalúrgica da cidade. Mas nada impede que outras empresas também apresentem propostas.
A Wetzel constituiu uma unidade produtiva isolada (UPI) da operação de fundição de ferro, que atende principalmente a indústria de veículos. É como se estivesse colocando uma fatia da empresa à venda. Esta UPI faz parte de uma ação de reestruturação operacional prevista no plano de recuperação judicial. Os valores arrecadados com a alienação serão usados para pagamento de dívidas.
A operação inclui a fabricação de peças em ferro fundido cinzento, nodular e ligas especiais sob encomenda, destinados a diversos segmentos como sistemistas, montadoras de automóveis, caminhões e ônibus e fabricantes de máquinas agrícolas.
A capacidade instalada é de 18 mil toneladas ao ano, com 368 funcionários, de acordo com dados consolidados até maio. Uma das condições do edital é que o comprador mantenha os empregados.
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Quanto as empresas de SC na Bolsa faturaram e lucraram em 2023
BRF – Receita líquida: R$ 53,6 bilhões (-0,35%). Prejuízo líquido: R$ 1,86 bilhão, havia sido de R$ 3,1 bilhões em 2022 (Foto: Divulgação)
Statkraft – Receita líquida: R$ 944,6 milhões (+9,6%). Lucro líquido: R$ 380,9 milhões (+60,2%) (Foto: Divulgação)
Karsten – Receita líquida: R$ 667,9 milhões (+9%). Lucro líquido: R$ 42,1 milhões. Teve prejuízo de R$ 21,6 milhões em 2022 (Foto: Divulgação)
Dohler – Receita líquida: R$ 618,1 milhões (-2,7%). Lucro líquido: R$ 467 mil (-86,5%) (Foto: Divulgação)
Metisa – Receita líquida: R$ 572,8 milhões (-28,2%). Lucro líquido: R$ 87,2 milhões (-4,9%) (Foto: Divulgação)
Altona – Receita líquida: R$ 495,4 milhões (+0,7%). Lucro líquido: R$ 49,3 milhões (+33,2%) (Foto: Patrick Rodrigues, Arquivo NSC Total)
Metalúrgica Riosulense – Receita líquida: R$ 341,4 milhões (-13,2%). Lucro líquido: R$ 54,1 milhões (-18,7%) (Foto: Divulgação)
Teka – Receita líquida: R$ 297,6 milhões (+11,8%). Prejuízo líquido: R$ 151,5 milhões. Teve prejuízo de R$ 160 milhões em 2022 (Foto: Patrick Rodrigues, Arquivo NSC Total)