Bastante avançada entre Navegantes e Gaspar, a duplicação da BR-470 ainda enfrenta obstáculos para acelerar no trecho restante. Ainda são necessárias ao menos 100 desapropriações nos lotes 3 e 4, entre o acesso a Pomerode e Indaial. À coluna, o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) em Santa Catarina, Alysson de Andrade, disse ter confiança de que os processos serão resolvidos ainda neste ano. Um dos mutirões deve acontecer já em maio.

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— É factível (o prazo) porque a Justiça de Blumenau é rápida e parceira — acredita Andrade.

O superintendente calcula que essa centena de desapropriações deve consumir R$ 80 milhões, mesmo volume aplicado para este fim em 2023.

DNIT estima prazo para liberar viaduto no cruzamento entre as BRs 470 e 101

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Além das desapropriações, Andrade lembra que ainda é preciso deslocar cerca de seis quilômetros de tubulações da SCGás que passam por debaixo da BR-470 nestes lotes. Cabe à empresa mexer na rede de distribuição.

— Isso é importante para abrir frente nas marginais e depois trabalhar no eixo das pistas — resume o superintendente.

Andrade agora estima que a duplicação da BR-470 esteja 100% concluída em 2026.

Ponte em Ibirama

O DNIT já tem contrato assinado com uma empresa para recuperar a ponte da BR-470 que liga Ibirama a Apiúna. Mas as chuvas de outubro e novembro do ano passado atrasaram o início dos trabalhos. Segundo Andrade, os primeiros cadernos técnicos já foram recebidos e estão sendo analisados em Brasília.

O superintendente acredita que as obras para restaurar as fundações da estrutura devem iniciar nos próximos meses. Quando isso acontecer, a ponte deve operar no sistema “pare e siga”, o que certamente testará a paciência de motoristas. Além da restauração, a estrutura será alargada para ganhar passeio para pedestres e ciclistas.

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Quais os obstáculos para a duplicação da BR-470 avançar entre o acesso a Pomerode e Indaial

Ponte em Ibirama

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