Mais um grande empreendimento imobiliário deve surgir no futuro em Blumenau. A VivaVitta, incorporadora com sede em Joinville, protocolou nesta semana na prefeitura o projeto do que promete ser o maior condomínio residencial, em número de apartamentos, da cidade. Serão cerca de mil unidades espalhadas em nove torres, a serem erguidas em um terreno de 66 mil metros quadrados às margens da Rua Bahia, próximo da empresa Pacífico Sul.
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A ideia da empresa é construir um condomínio em formato de clube. Às torres de apartamentos serão somadas estruturas de lazer, como quadras de esporte, piscinas, academia, salão de festas e um espaço de coworking. No total, a área construída deve somar 132 mil metros quadrados. Mas por ser um projeto verticalizado, a maior parte da área de vegetação do terreno (em torno de 40 mil metros quadrados) será preservada.
Este é o primeiro projeto da VivaVitta em Blumenau. A empresa é nova no mercado. Tem apenas dois anos e ainda está para entregar o primeiro empreendimento – um condomínio de casas em Araquari, na região Norte. Apesar disso, os planos de crescimento são agressivos. O diretor comercial Ronnie Carlos revelou à coluna que outras regiões da cidade, e também de fora do Estado, estão no radar. Ele cita os bairros Itoupava Central, Garcia e Velha como potenciais geradores de negócios.
A proposta da empresa é explorar um conceito que mistura clubes residenciais com bairros planejados de qualidade, mas a preços mais acessíveis. Os apartamentos deste empreendimento projetado para Blumenau terão de 55 a 64 metros quadrados, com um tíquete médio na casa dos R$ 230 mil. É o que mercado costuma chamar de “primeiro imóvel”, para pessoas que vão morar sozinhas ou casais que estão começando a construir uma vida juntos.
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Além das torres residenciais, o projeto prevê um espaço comercial, com 4,5 mil metros quadrados de área para lojas. O valor geral de vendas (VGV) do empreendimento, projetado para abrigar até 3 mil pessoas, deve beirar os R$ 300 milhões, calcula Ronnie.
O executivo fala em entregar tudo em um prazo de 36 meses a contar da incorporação, prevista para o segundo semestre do ano que vem. A obra em si deve ser mais rápida do que o usual porque a construção será feita com pré-moldados, que geram menos resíduos e diminuem o impacto ambiental.
Patrimônio histórico
Antes de tudo, o projeto precisará ser avaliado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural Edificado (Cope). Isso porque existe uma casa ao lado do terreno do futuro empreendimento que está cadastrada no patrimônio histórico. É uma residência que foi construída em 1919 e atualmente pertence à família Schrader.
O projeto está pautado para ser apreciado na próxima quarta-feira (28), na mesma reunião do Cope que também vai deliberar sobre a construção de uma megaloja da Havan no Centro Histórico.
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