Retirar 30 ônibus da frota não foi o único pedido feito pela Blumob à Secretaria de Trânsito e Transportes (Seterb) para enxugar custos do transporte coletivo de Blumenau. Em ofício encaminhado em fevereiro à prefeitura, ao qual a coluna teve acesso, a concessionária também reivindicou que sejam revistas a obrigação dos serviços de vigilância patrimonial dos terminais e a contratação de apólice de seguro da frota para terceiros.
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Outro ponto defendido pela Blumob é a busca por uma solução para bancar o BluFácil, destinado a passageiros com severas dificuldades de locomoção. Neste último caso, o argumento é de que ele “representa impacto tarifário direto sobre usuários não relacionados ao atendimento”. Traduzindo: todos pagam por uma modalidade de transporte usada por uma minoria – que, claro, precisa do serviço.
Do pleito, apenas a retirada de circulação dos ônibus ociosos já foi autorizada, em decisão ratificada inclusive pela Agir, a agência reguladora que fiscaliza a concessão. As demais seguem em análise. O prefeito Mário Hildebrandt, entretanto, sinalizou em entrevista ao colega Evandro de Assis que a primeira, relacionada à vigilância dos terminais, será atendida.
A coluna também perguntou à Blumob qual o custo, para a operação do transporte coletivo, da vigilância dos terminais e do serviço BluFácil, mas não recebeu retorno até o momento. O município, vale lembrar, já está fazendo aportes mensais no caixa da concessionária diante da queda do número de passageiros. O dinheiro vem sendo usado para pagar salários de motoristas e cobradores.
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