O prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt (PL), avisou que vai recorrer ao Conselho Nacional dos Direitos Humanos para ter acesso à pesquisa que aponta a suposta existência de 63 células neonazistas na cidade.
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Em um vídeo publicado nas redes sociais (veja aqui) nesta quinta-feira (18), Hildebrandt diz que soube do assunto pela imprensa e que tanto ele quanto a prefeitura não foram informados sobre o caso pelo conselho “ou qualquer órgão do governo federal”.
“Quando procuramos mais informações sobre o tema, não encontramos. Tudo que se diz é que existe uma pesquisa, a qual desconhecemos”, disse Hildebrandt.
O levantamento que joga luz à disseminação de grupos extremistas foi feito pela antropóloga e especialista em neonazismo Adriana Dias, que morreu em 2023. Os estudos indicaram uma quantidade de células em Blumenau desproporcional em relação a grandes centros, como São Paulo – a capital paulista, com população de 12 milhões de pessoas, teria 96.
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Uma missão do conselho, vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, esteve em Blumenau na semana passada para conversar com autoridades e representantes de ONGs. Pela declaração de Hildebrandt nas redes sociais, a prefeitura não fez parte do roteiro.
O assunto tem provocado questionamentos e incomodado o prefeito, que diz quer ter acesso ao material para “entender, esclarecer e combater os fatos, caso eles sejam comprovados”.
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