O prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt (PL), deu uma lição de casa para a equipe de governo: determinou que os secretários apertem o cinto e identifiquem como e onde enxugar despesas das pastas. Um decreto baixado na segunda-feira (8) sugere uma série de medidas para contenção de gastos com vistas ao “reestabelecimento do equilíbrio econômico” da administração direta. Hildebrandt reuniu o colegiado para tratar do assunto.

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O pente-fino inclui a renegociação de valores de contratos e convênios, reavaliação de licitações em andamento que ainda não foram concluídas, análise de novos concursos públicos e de gastos com participações em eventos, hora-extra e extensões de jornada de trabalho de servidores, além de maior zelo com despesas de água, energia, combustível, telefone, impressões, diárias e passagens aéreas, entre outras medidas.

O decreto determina ainda que os secretários avaliem o espaço físico usado para as atividades, principalmente aqueles que são locados, identifiquem áreas ociosas e busquem novas fontes de receita. O plano é contingenciar o orçamento geral em 30% até o fim do ano. Nas contas do secretário da Fazenda, César Poltronieri, isso representaria uma economia que pode chegar a R$ 100 milhões.

A ordem, no entanto, é não inviabilizar ações essenciais e programas sociais. A análise das propostas de contenção ficará a cargo do comitê gestor do governo, formado por representantes das secretarias de Administração, Fazenda e Gestão Governamental, além da Procuradoria-Geral e do gabinete do prefeito. A este grupo caberá recompor os montantes contingenciados a partir das necessidades de cada pasta.

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Ficam de fora do pente-fino a Furb, o Instituto de Seguridade Social de Blumenau (ISSBlu) e o Samae.

Prefeito de Blumenau manda secretários apertarem o cinto para reduzir gastos

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