O Porto Itapoá, no Norte de Santa Catarina, acaba de concluir uma captação de recursos na ordem de R$ 750 milhões. O montante será usado na expansão operacional do terminal privado instalado na Baía da Babitonga.
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O plano é ampliar a capacidade de movimentação de contêineres, desde 2018 em 1,2 milhão de TEUs (unidades equivalentes a um contêiner de 20 pés) por ano, para 1,6 milhão de TEUs. Com isso, a área de pátio vai praticamente dobrar de tamanho, com acréscimo de 200 mil metros quadrados – totalizando 450 mil metros quadrados.
O aporte foi levando junto ao mercado financeiro, por meio da emissão de debêntures incentivadas, em um processo coordenado pelo banco BTG com participação da XP. Segundo a administração do porto, a consolidação do financiamento avançou em função da saúde financeira, somada ao planejamento operacional e comercial do terminal.
A obra terá início em 2022 e deve se estender por dois anos, informou o presidente do porto, Cássio Schreiner, em entrevista ao Valor Econômico. Faz parte de uma expansão que demandará um investimento total de R$ 850 milhões.
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Segundo o executivo, já há uma terceira fase de crescimento, que levará à capacidade de 2 milhões de TEUs por ano, em estágio avançado, com estudos aprovados e licenciados por órgãos reguladores. Ela está prevista a partir de 2025, mas pode ser antecipada se houver demanda.
Inaugurado em 2011, o Porto Itapoá está fechando o ano de 2021 como o quinto maior terminal do Brasil em movimentação de contêineres, com acréscimo de 12% em relação a 2020. A ampliação de agora é motivada pelas projeções otimistas tanto do cenário nacional quanto internacional para os próximos anos, segundo a empresa.
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