A Philips planeja duplicar a equipe que atua no centro tecnológico instalado em Blumenau, onde atualmente trabalham pouco mais de mil pessoas. A meta foi revelada por Patrícia Frossard, líder da operação no Brasil da multinacional holandesa, em entrevista ao jornal Valor Econômico.
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— Temos planos de expansão. A nossa unidade de desenvolvimento tecnológico que fica em Blumenau hoje já conta com mil funcionários e a ideia é dobrar de tamanho no próximo ano — projetou a executiva.
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É em Blumenau que a gigante do setor da saúde mantém, desde 2016, uma unidade voltada ao desenvolvimento de soluções para a área de informática clínica. O principal produto é o Tasy, um software de gestão hospitalar que vai do financeiro ao prontuário do paciente e que nasceu na Wheb Sistemas, comprada pela companhia em 2010.
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A aquisição representou um marco para a Philips, que desde então vem consolidando uma mudança no modelo de negócios – deixando de ser uma empresa de produtos eletrônicos para se concentrar cada vez mais na área da saúde. O Tasy, que tem DNA blumenauense, é parte importante dessa estratégia porque é um software que vem sendo internacionalizado.
Legado
Para Patrícia, a pandemia do coronavírus deixa como legado a importância do uso de tecnologias no cuidado às pessoas. Na entrevista, ela citou como exemplo a disseminação da telemedicina, possível por uma flexibilização de regulamentação.
— Você consegue imaginar como seria se nós não tivéssemos a telemedicina durante o período da pandemia? Mais pessoas teriam adoecido, mesmo que não de Covid, mas porque não poderiam ter tido acesso a um profissional de saúde, porque não poderiam ir a um hospital. Essas pessoas conseguiram continuar os seus atendimentos e a falar com seus médicos — destacou.
Na avaliação da executiva, a chegada de redes móveis 5G abre portas para a tecnologia que ainda são difíceis de compreender. Na área da saúde, exemplifica, é possível imaginar cirurgias feitas a distância com uso de robótica.
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Dispositivos vestíveis (os wearables) também podem ser usados para entender o que está acontecendo com os pacientes em casa e monitorá-los de longe, para ajudá-los a ter uma melhor qualidade de vida.
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