Uma das principais indústrias de moda infantil de Santa Catarina decidiu não fazer ensaios fotográficos com crianças em meio à pandemia. A Kyly, de Pomerode, vai usar banco de imagens para divulgar a sua nova coleção de verão. As fotos que aparecerem no catálogo serão as mesmas da coleção passada. Aí entra a tecnologia: as peças vestidas pelos pequenos serão editadas com a ajuda de recursos digitais.

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Esta será a primeira vez que a empresa abre mão das sessões, mas é por um motivo de força-maior. Embora não estejam imunes, crianças, indicam estudos, parecem ser menos suscetíveis à Covid-19 – apesar de ainda não se saber exatamente por que. Ainda assim, nada impede que elas transmitam a doença.

— Esse momento nos fez parar e refletir em como podemos contribuir com a proteção de todos — diz Taciane Martins Eichstaedt, diretora de produto da Kyly.

Fundada em 1985, a Kyly tem 2,1 mil funcionários e faturou, em 2019, R$ 460 milhões. Por ano, produz pouco mais de 18 milhões de peças de cinco marcas. A empresa tem uma rede de 70 lojas, entre próprias e franqueadas. Seu fundador, Salézio José Martins, foi recentemente anunciado como um dos homenageados com a Ordem do Mérito Industrial de Santa Catarina, a mais importante condecoração da indústria catarinense, concedida pela Fiesc.

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