O ex-ministro do Planejamento Dyogo Oliveira esteve em Blumenau nesta terça-feira (20). Mas não veio para cumprir agenda política. Economista por formação, ele agora preside a Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg) e está viajando pelo país para divulgar uma campanha da entidade que tenta desmistificar a ideia de que o seguro é um produto apenas para pessoas com alto poder aquisitivo.
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— A ideia é mostrar que há produtos para tudo e para todos — destaca Oliveira, repetindo um dos motes da ação.
Titular da pasta de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão entre maio de 2016 e abril de 2018, durante o governo Michel Temer (MDB), Oliveira, que também já comandou o BDNES, passou por Blumenau porque a cidade abriga a sede do Sindicato das Empresas de Seguros Privados, de Resseguros e de Capitalização de Santa Catarina (Sindseg-SC). Ele foi recepcionado pelo presidente do Sindseg-SC, Luciano Vicente da Silveira.
A passagem do ex-ministro incluiu a apresentação a convidados e jornalistas de um raio-X do mercado de seguros em Santa Catarina. Só no ano passado, o setor pagou R$ 4,5 bilhões em indenizações, benefícios, sorteios e resgates no Estado, um crescimento de 20,7% sobre o resultado de 2020 – os dados não incluem seguros de saúde, Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL) e Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT), o chamado seguro do trânsito.
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Apesar do volume, o setor representa somente 3,36% do Produto Interno Bruto (PIB) de Santa Catarina, enquanto a participação nacional chega a 3,68%. A despeito de o Estado ter indicadores econômicos acima da média brasileira, Silveira atribui o cenário a dois fatores. Para ele, ainda falta entre os catarinenses a cultura do seguro.
Somado a isso, bons índices de segurança pública e de cobertura de saúde ajudariam a gerar uma sensação de maior proteção entre os consumidores. Por outro lado, seguros relacionados a operações marítimas e a catástrofes ambientais, como enchentes, teriam espaço para crescer no Estado.
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