A mudança de rumo do ex-secretário de Comunicação de Blumenau, André Espezim (Podemos), nas Eleições 2022 é reflexo de um cenário que mais uma vez ameaça o tamanho da representatividade da cidade nas esferas legislativas, assunto que desperta preoupação em entidades de classe. Mesmo sendo o terceiro maior colégio eleitoral do Estado, a cidade hoje conta com apenas três membros na Assembleia Legislativa. No pleito de 2018, não elegeu ninguém para o Congresso Nacional.

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Espezim vinha costurando uma candidatura à Assembleia Legislativa, mas o excesso de concorrentes que manifestam o mesmo objetivo acendeu o sinal de alerta na cúpula do partido. Há vereadores e outros nomes de peso no páreo, como os ex-prefeitos Napoleão Bernardes (PSD) e João Paulo Kleinübing (UB). Isso tem potencial para espalhar votos.

O estafe da campanha identificou que a disputa à Câmara dos Deputados, embora mais dura, é mais restrita localmente, o que em tese aumentaria as chances de vitória – ou ao menos de uma votação expressiva que poderia ser levada em conta em um hipotético segundo mandato de Carlos Moisés (Republicanos) no governo do Estado.

Com isso, a estratégia agora é fazer “dobradinha” com nomes ligados à prefeitura e à ala de centro-direita. Espezim é o candidato de Mário Hildebrandt (Podemos) e seu desempenho nas urnas estará diretamente ligado ao poder de influência do prefeito.

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O que a mudança de rumo do candidato preferido de Hildebrandt diz sobre as Eleições 2022

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