Às vésperas do Natal, principal data do ano para o varejo, com a rede hoteleira sem restrição de capacidade de público e mais gente de férias circulando nas ruas e nas praias, comerciantes e lojistas, principalmente do Litoral de Santa Catarina, terão de colaborar na fiscalização do cumprimento das regras de segurança sanitária contra o coronavírus nesta reta final de 2020.

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Cobrar de quem entra em um estabelecimento o uso de máscara, o distanciamento e a higienização das mãos são o mínimo. Mas quem tem coragem de chamar a atenção de um cliente que eventualmente escorrega e não se preocupa nem mesmo com o básico? O alerta ou a repreensão, afinal, podem soar como antipatia. Em um ano de tantas perdas econômicas, ninguém quer correr o risco de espantar a freguesia.

Quem se propõe a abrir as portas ao público, no entanto, não pode – com o perdão do trocadilho – lavar as mãos para o descaso. O cenário do coronavírus em Santa Catarina ainda é gravíssimo. Como é impossível ter um fiscal do Estado dentro de cada loja ou bar, cabe aos proprietários, também, o papel informal de polícia.

Experiências recentes já cansaram de mostrar que não se pode confiar apenas no bom senso das pessoas. Não é verdade que o cliente sempre tem razão. Ainda mais se a sua atitude colocar em risco a saúde de todos ao redor.

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