Números consolidados do Centro de Inovação Blumenau (CIB) mostram que a espera pelo espaço – a obra sofreu com a burocracia e demorou mais tempo do que deveria para ficar pronta – está valendo a pena. Um ano após a inauguração, completado na última semana, o CIB se firma como um grande expoente da geração de novos negócios, troca de experiências e desenvolvimento de pesquisa e inovação na cidade.

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Ali estão instaladas 32 operações que formam uma quádrupla hélice – há startups e braços de grandes empresas (Cia. Hering, Altona e Unimed entre elas), poder público (por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Blumenau), entidades de classe como o Blusoft e instituições de ensino como a Furb. Considerando os residentes efetivos, o CIB já movimenta um faturamento médio mensal de R$ 3,45 milhões. É quase o triplo do que se via em dezembro de 2020 (R$ 1,32 milhão), quando as portas foram abertas.

Outros dados apresentados pelo professor Udo Schroeder, presidente do CIB, em evento na semana passada reafirmam a já relevante participação do espaço na economia local. Em pouco mais de um ano, os negócios gerados dentro do centro ajudaram a prefeitura de Blumenau a arrecadar mais impostos como ISS.

O próprio mercado já enxerga no CIB um celeiro de potenciais negócios. Neste período de 12 meses, cinco empresas ali instaladas receberam investimentos externos que somam R$ 9 milhões. Pelo andar da carruagem, a lista vai crescer. Também já não há mais espaço vago no prédio erguido ao lado do campus 2 da Furb. Ao menos cinco empresas estão na lista de espera.

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A estatística que talvez mais represente o sucesso do CIB em tão pouco tempo, no entanto, é a quantidade de gente que por ali circula diariamente. Eram 126 quando o espaço abriu, hoje já são 344. Quanto mais, melhor, já que para Schroeder a inovação acontece quando “pessoas esbarram em pessoas”.

Aliás

Mais uma vez se destacou dentro do CIB que o espaço já está pequeno. A direção, como a coluna já havia revelado, pensa em um segundo prédio para logo.

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