Vinte das 200 maiores redes de supermercados do Brasil são de Santa Catarina. Isso é o que revela o mais novo ranking da Abras, associação nacional do setor, divulgado na noite desta segunda-feira (8) durante o Smart Market 2024, encontro em São Paulo que reúne lideranças do varejo alimentar de todo o Brasil. O levantamento, anual, considera o faturamento bruto registrado pelas empresas em 2023.

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Este grupo de representantes catarinenses faturou R$ 39,2 bilhões no último ano, conforme a pesquisa. O principal destaque foi o Koch, dono das bandeiras Koch e Komprão, que ganhou três posições e pela primeira vez aparece no top 10 do ranking – justamente na 10ª posição, com vendas de cerca de R$ 8 bilhões.

O levantamento ainda conta com outros gigantes do setor, como o Grupo Pereira, que manteve a sétima colocação geral – embora tenha sede em São Paulo, a empresa nasceu em Itajaí na década de 1960. Marcas de peso, como Giassi, Angeloni e Mundial Mix (dono das bandeiras Imperatriz e Brasil Atacadista), perderam posições no ranking.

Abaixo, a coluna compilou as principais informações da pesquisa envolvendo as maiores supermercadistas do Estado. A galeria (navegue pelas imagens para conferir) revela as posições das redes no ranking nacional em 2023 e 2022 e o faturamento registrado no último ano. A fonte dos dados é a Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

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Além do Grupo Pereira e do Koch, o top 10 nacional ainda tem, nesta ordem de faturamento, Carrefour (R$ 115,4 bilhões), Assaí Atacadista (R$ 72,7 bilhões), Grupo Mateus (R$ 30,2 bilhões), Grupo Pão de Açúcar (R$ 20,6 bilhões), Supermercados BH (R$ 17 bilhões), Super Muffato (R$ 15,6 bilhões), Cencosud (R$ 11,1 bilhões) e Supermercados Mart Minas (R$ 9,4 bilhões).

Aliás

Um nome que pode fazer falta na lista é o da Cooper, que tem 20 lojas espalhadas pelo Vale do Itajaí e Norte catarinense e faturou R$ 1,5 bilhão em 2023. A rede, no entanto, enquadra-se como cooperativa de consumo e, portanto, não é oficialmente um grupo supermercadista. Logo, não foi considerada na pesquisa.

Outra ausência notável é a do Bistek. A rede esteve no ranking da Abras do último ano, na 41ª posição nacional, mas não aparece nesta edição por não ter enviado os dados à entidade. A empresa recentemente informou que faturou R$ 1,96 bilhão em 2023.

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