A novela em torno do futuro político de Mário Hildebrandt está perto do fim. O prefeito de Blumenau, hoje no Podemos, encaminhou a filiação ao PL em um encontro com o governador Jorginho Mello na última sexta-feira (2), durante a posse do novo presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC), desembargador Francisco Oliveira Neto.

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Embora ainda não esteja oficialmente sacramentado, o ingresso de Hildebrandt na sigla é dado como certo nos bastidores. O próprio prefeito, que nunca escondeu as conversas e o interesse de integrar o projeto eleitoral de Jorginho, admite que está com um pé no PL.

— É só uma questão de concretização — disse à coluna.

Nos próximos dias, Hildebrandt e Jorginho devem se reunir novamente para alinhar detalhes da parceria, como a composição de chapa e a definição do candidato à majoritária a ser apoiado pelo governador.

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O prefeito tenta emplacar a vice, Maria Regina de Souza Soar (PSDB), mas isso parece longe de estar definido. O próprio destino de Maria Regina, aliás, ainda é um mistério. Tudo indica que ela deve deixar o ninho tucano em nome de uma eventual viabilidade política para disputar o pleito.

Na última semana, a executiva municipal do PL abriu caminho para a filiação de Hildebrandt. O deputado Ivan Naatz, antes resistente à vinda do prefeito, mudou de opinião depois de ouvir um pedido do governador.

— O momento é de maturidade política — ponderou.

Naatz reitera que não há definição sobre o nome a ser escolhido. Entre as alternativas postas à mesa – ele próprio já se colocou à disposição para a disputa –, o deputado lembra do nome da secretária-adjunta de Educação, Patrícia Lueders.

Novela sobre futuro partido de Mário Hildebrandt caminha para o capítulo final

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