As cervejarias artesanais mantiveram o bom ritmo de crescimento em 2018, a despeito da economia não ter deslanchado como se esperava.
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Ainda não há dados oficiais, mas o presidente da Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva), o blumenauense Carlo Lapolli, estima que este mercado avançou de 25% a 30%, sem contar as ciganas – aquelas marcas sem fábrica própria e que terceirizam a produção. O número de empresas, encerrado o ano, ficou perto de 910 – eram 675 em 2017, segundo Lapolli.
Com os resultados, as artesanais passaram a representar 2% do volume de produção de cerveja no país e 3% do faturamento do mercado da bebida – elas são mais caras que os rótulos tradicionais.
A ascensão e o potencial de crescimento, inclusive, tem despertado maior interesse de fundos de investimentos, que passaram a avaliar a possibilidade de despejar recursos no setor, conta Lapolli.
O patamar de desempenho deve se repetir em 2019, podendo ser ainda melhor se a economia melhorar como se espera.
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Ainda as contas
O déficit de R$ 2,5 bilhões estimado pelo governo de Santa Catarina neste ano, divulgado na terça-feira pelo governador Carlos Moisés, é fruto de receitas projetadas de R$ 17,8 bilhões e despesas calculadas em R$ 20,3 bilhões.
O maior gasto será com folha salarial, incluindo encargos. A conta deverá chegar a R$ 6,65 bilhões. Não por acaso, os meses de julho e dezembro, quando são pagos a primeira e segunda parcelas do 13º, têm os mais déficits projetados, de R$ 570,7 milhões e R$ 404,3 milhões, respectivamente.
Da dívida de R$ 37,8 bilhões do Estado, calculada ao final do segundo quadrimestre de 2018, 55,2%, o equivalente a R$ 20,9 bilhões, é referente a empréstimos e financiamentos.
De saída
A primeira lista de exonerações do governador Carlos Moisés, já publicada no Diário Oficial do Estado, incluiu o agora ex-secretário de Infraestrutura, Paulo França, que já comandou a secretaria de Obras de Blumenau. Também sobrou para Miguel Angelo Soar, então titular da ADR Blumenau, que será extinta.
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Concessões
Pelo Twitter, a sua plataforma oficial de pronunciamentos e anúncios, o presidente Jair Bolsonaro disse ontem que quer atrair “rapidamente” investimentos iniciais em torno de R$ 7 bilhões com concessões de ferrovias, 12 aeroportos e quatro terminais portuários. E complementou: “com a confiança do investidor sob condições favoráveis à população resgataremos o desenvolvimento inicial da infraestrutura do Brasil”.