Depois de ser adiada a pedido da própria empresa, a assembleia de credores que vai avaliar o plano de recuperação judicial da indústria têxtil Cativa foi remarcada. Decisão da juíza Iraci Satomi Kuraoka Schiocchet, da 1ª Vara da Comarca de Pomerode, determinou que o encontro aconteça no dia 20 de agosto, de maneira online, a partir das 14h. Se não houver quórum, uma segunda tentativa já está convocada para uma semana depois.
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A assembleia é decisiva para o futuro de uma das principais empresas de moda do Vale do Itajaí. Nela, trabalhadores, fornecedores e bancos, que compõem o quadro de credores, irão analisar se aceitam ou não as condições propostas pela Cativa para pagar uma dívida acumulada na casa dos R$ 120 milhões.
Há três possibilidades previstas: o plano idealizado pode ser aprovado, sofrer algum tipo de alteração ou então ser rejeitado. Neste último caso, os próprios credores podem apresentar alternativas. Se isso não acontecer ou se esse novo plano também não for aceito, a companhia teria sua falência decretada.
O Grupo Cativa pediu recuperação judicial em junho do ano passado. À época, alegou que desde 2015 vinha acumulando perdas no setor do vestuário. O plano desenhado para salvar o negócio prevê o pagamento total das dívidas em até 20 anos. Na proposta, débitos trabalhistas têm prioridade.
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Como a empresa tem renome, estrutura robusta e segue em operação, há boas perspectivas de que consiga superar esse período de recuperação judicial.
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