Bens que pertenciam à Carbonífera Criciúma, que já foi uma das maiores empresas de mineração de Santa Catarina, vão a leilão em junho por determinação do juiz Sérgio Domingos, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Criciúma. São lotes que incluem máquinas e equipamentos, mais de 20 terrenos nas cidades de Criciúma, Lauro Muller e Forquilhinha, direitos de mineração em áreas da região do Sul do Estado e um depósito de rejeito de carbono.
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O pacote todo está avaliado em R$ 18,7 milhões, mas o histórico de leilões de massa falida sugere que, caso surjam interessados, os bens serão arrematados por valores menores em segunda ou até terceira chamadas. Já houve tentativas anteriores de venda de alguns desses bens, mas agora os preços e as condições mudaram, diz o leiloeiro Daniel Elias Garcia.
Os lances poderão ser feitos online. Como os bens estão divididos em quatro lotes, há datas diferentes para o término de recebimento de propostas, que variam entre 2 e 19 de junho. Os editais completos e detalhes do que está sendo colocado à venda podem ser encontrados neste site.
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A Carbonífera Criciúma pediu recuperação judicial em 2015, numa tentativa de reorganizar a casa diante de dificuldades financeiras. A empresa, no entanto, teve falência decretada em agosto de 2021, quando já havia suspendido as atividades, após credores rejeitarem o plano de recuperação judicial. A dívida acumulada, segundo o mais recente quadro de credores divulgado, é de R$ 477 milhões, sendo pouco mais de R$ 100 milhões com ex-funcionários.
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