Enquanto não sair o novo Frohsinn, não tem teleférico em Blumenau. Com a concessão do antigo restaurante de volta à estaca zero, o projeto de construção da atração também será afetado. A implantação estava condicionada à reforma e ampliação do espaço no Morro do Aipim, mapeado para ser um dos pontos de parada – o outro é a Prainha.

Continua depois da publicidade

Receba notícias de Blumenau e do Vale pelo WhatsApp

Os investidores dispostos a construir um teleférico na região vinham mantendo contato com o Restaurante Indaiá, que havia vencido a concessão do Frohsinn. Como o contrato com a prefeitura foi rescindido, de forma amigável, as conversas agora ficam estacionadas, à espera dos próximos movimentos. O município estuda alternativas, mas mantém a disposição de entregar o espaço para a iniciativa privada.

Apesar do imprevisto, o empresário Cícero Fiedler, que também é sócio do Alles Park em Pomerode e da roda-gigante de Balneário Camboriú, garante que a ideia de construir um teleférico em Blumenau segue de pé. À coluna, disse que agora precisa entender os próximos passos. Mas ressalta, sobre a localização, que não existe um plano B.

— Um dos pontos de parada é lá em cima (no Frohsinn). Sem algum atrativo, não teria por que levar até lá — avalia.

Continua depois da publicidade

Estudos preliminares já haviam indicado que um dos pontos de embarque do teleférico ficaria em uma área lateral do antigo Frohsinn, sem atrapalhar a vista do mirante – cuja ideia na concessão era manter aberto ao público. O outro, na Prainha, ficaria ao lado da concha acústica. Lei municipal sancionada em março deste ano, que autoriza a concessão da área de lazer na curva do Rio Itajaí Açu, cita que o teleférico teria cerca de 360 metros de extensão, a uma altura de 53 metros.

Receba notícias e análises do colunista Pedro Machado pelo WhatsApp ou Telegram

Acesse também

Novo Frohsinn de Blumenau volta à estaca zero mais uma vez

Blumenau terá passe livre nos ônibus para uma nova categoria de passageiros

Grande transportadora de SC entra em recuperação judicial

Boicote a empresas em SC provoca reações de repúdio e processos na Justiça