Duas tradicionais empresas do segmento imobiliário em Balneário Camboriú estão juntando forças depois de quatro meses de conversas. A CRI Soluções Imobiliárias e a Adim Aluguéis, ambas com 14 anos de história, acertaram os termos de uma fusão que deve ser oficialmente anunciada nesta quinta-feira (19). O processo foi conduzido pelo Grupo Urso, boutique de M&A (fusões e aquisições) de Curitiba (PR).

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As marcas, que miram imóveis de alto padrão nas regiões mais valorizadas do Litoral Norte catarinense, serão mantidas de forma independente, mas devem ter outras estruturas administrativas unificadas. Além de Balneário, elas ainda atendem as praças de Itajaí e Itapema, que também estão no top 5 do ranking do metro quadrado mais caro do Brasil.

A CRI é especializada em compra e venda de imóveis de alto padrão, além de atuar também com investimentos imobiliários – como negociação de terrenos com incorporadoras, por exemplo. No currículo, tem parcerias com gigantes do setor da construção civil, como FG, Embraed e J.A. Russi, e do mercado financeiro.

A Adim, liderada por Thiago Decarli, é mais focada no mercado de locação de imóveis residenciais e comerciais. Na prática, as empresas não eram concorrentes diretas e já se indicavam de maneira informal. Agora, uma complementa a atuação da outra.

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— Nós estamos focados na construção de um ecossitema de soluções imobiliárias — diz Custódio Ribeiro, presidente da CRI.

O ranking do metro quadrado mais caro do Brasil

Fonte: FipeZap (dados de julho)

1 – Balneário Camboriú (metro quadrado: R$ 13.379)

2 -Itapema (metro quadrado: R$ 13.166)

3 – Itajaí (metro quadrado: 11.438)

4 – Florianópolis (metro quadrado: 11.426)

5 – Vitória (metro quadrado: R$ 11.355)

6 – São Paulo (metro quadrado: R$ 11.077)

7 – Barueri (metro quadrado: 10.462)

8 – Curitiba (metro quadrado: 10.462)

9 – Rio de Janiero (metro quadrado: 10.132)

10 – Brasília (metro quadrado: 10.131)

Por ecossistema, o executivo acrescenta, além de negociações de imóveis, serviços de financiamento imobiliário, contratação de seguros, gestão patrimonial e investimentos em fundos imobiliários.

Juntas, as duas empresas passam a contabilizar uma carteira de 2,1 mil imóveis, sendo que 1,3 mil deles estão disponíveis para a venda – com um valor geral (VGV) de R$ 5,8 bilhões e um tíquete médio de R$ 4,5 milhões.

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Em 2023, a CRI já havia passado por um processo de fusão com a Ox Imóveis, de Itapema, criada pelo empresário Jesiel Carlos Bento. Segundo Ribeiro, a expansão dos negócios não deve parar por aí. As empresas seguem analisando novas possibilidades de fusão que podem envolver a entrada em novos mercados de atuação.