A Arezzo, famosa pelas bolsas e sapatos, parece não ter desistido de contar com a Hering no seu portfólio de marcas. Segundo apuração do jornal Valor Econômico, o grupo sinalizou a potenciais investidores uma lista de ativos de primeira linha nas quais está interessado. A lista inclui gigantes como Renner, C&A, Centauro, Amaro e a Soma, que comprou a centenária empresa de Blumenau no ano passado após vencer concorrência com a própria Arezzo.

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Em abril de 2021, a Arezzo fez uma proposta para adquirir a Cia. Hering, mas os termos foram rejeitados por unanimidade pelo conselho de administração da companhia. Internamente, a oferta, à época na casa dos R$ 3,3 bilhões, foi considerada “muito ruim”.

Cerca de duas semanas depois, a Cia. Hering acabou aceitando uma proposta bem mais vantajosa da Soma, dona das marcas Farm, Foxton, Animale e Maria Filó. A venda foi fechada por R$ 5 bilhões. Parte do pagamento foi feita em dinheiro e outra em transferência de ações.

A nova investida da Arezzo surge no lastro de uma oferta subsequente de ações (follow on) de até R$ 830 milhões que vem sendo colocada de pé nas últimas semanas, segundo o Valor. O modelo que o grupo tem em mente, acrescentou a publicação, envolve troca de ação mais dinheiro, usando caixa e dívida. Da lista, a Soma seria o alvo preferido, conforme um gestor a par das informações.

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O interesse não é recente. Em novembro do ano passado já vieram à tona especulações de que a Arezzo tinha o desejo de incorporar o Grupo Soma, mesmo tendo um valor de mercado menor. À época, as conversas eram tratadas como preliminares.

Forte no segmento calçadista, a Arezzo quer diversificar mercado, ampliando o portfólio de marcas de vestuário. Para tanto, a empresa já acertou a aquisição de marcas como a Reserva e a BAW.

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Hering segue no radar da Arezzo mesmo depois de já ter sido vendida, diz jornal

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