Se depender da Cia. Hering, o "tomara que caia" vai sair de moda. A companhia de Blumenau acaba de lançar um movimento intitulado "Liberdade é básico", cuja primeira iniciativa pretende substituir essa expressão por "blusa sem alça". Em seu site, a marca justifica: diz que "tomara que caia" é um "termo sexista que precisa ser extinto do mundo da moda, das notícias e do nosso vocabulário".

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Segundo a Hering, o movimento nasceu para valorizar e reconhecer as causas das mulheres. A iniciativa já foi abraçada por influenciadoras, entre elas a atriz Mariana Ximenes. A renda dos produtos da campanha será revertida para o Programa Bem Querer Mulher, que atende mulheres vítimas de violência e estimula o empoderamento feminino.

Alinhado a uma causa cada vez mais difundida, o movimento não deixa de ser também uma tentativa de reparar equívocos recentes de marketing da marca. Em fevereiro, a Hering foi alvo de críticas após lançar camisetas com as frases "Que se dane a cerveja artesanal" e "Meu pet é mais inteligente que seu filho". Antes disso, a companhia chegou a perder R$ 600 milhões em valor de mercado após divulgar resultados aquém do esperado no quatro trimestre de 2019.