A Cia. Hering avançou na rentabilidade do negócio no terceiro trimestre deste ano. Se a receita bruta, de R$ 452,6 milhões, ficou praticamente estável na comparação com o mesmo período de 2018 (R$ 450,2 milhões, com leve alta de 0,5%), o lucro líquido subiu 22,3%, de R$ 52,4 milhões para R$ 64,1 milhões.
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No acumulado de nove meses em 2019, a receita bruta já atinge R$ 1,31 bilhão, alta de 2,8% frente ao ano anterior. O lucro líquido teve acréscimo de 5,2% no período, de R$ 144 milhões para R$ 151,5 milhões. Os dados mais recentes do balanço da companhia foram divulgados na última quinta-feira.
Apesar da queda de desempenho em seus dois principais canais de distribuição (as vendas em lojas multimarcas encolheram 5,7%, enquanto as das franquias recuaram 0,2%), a Cia. Hering compensou o trimestre com aumentos expressivos de resultados em sua rede de lojas próprias (+14,2%) e principalmente na webstore (+53,2%).
De acordo com a empresa, houve forte crescimento de vendas em julho em função de "uma boa execução no período promocional". O desempenho desacelerou em agosto, mas voltou a crescer em setembro, influenciado positivamente pela Semana do Brasil, que representou 37% das vendas para o mês.
Em relação ao incremento do canal digital, a empresa justifica que os resultados estão relacionados "à consistência dos investimentos em marketing que contribuem para o aumento do fluxo nas plataformas e melhor dinâmica promocional".
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Responsáveis por 2,3% do faturamento da companhia, as vendas no exterior caíram 23,7% no terceiro trimestre. Houve declínio no Uruguai e tímida recuperação no Paraguai, informou a Cia. Hering. Também pesaram o aumento da competitividade local e a redução do fluxo nos shoppings desses países. No mercado doméstico, o crescimento foi de 1,3% no período.
Sobre o futuro, a empresa diz estar otimista "com a melhora gradual nos indicadores econômicos e aumento dos níveis de confiança do consumidor".