A Havan solicitou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a suspensão do processo de abertura de capital da empresa. A entrada da varejista na Bolsa de Valores voltou à pauta do mercado financeiro nesta segunda-feira (23) a partir da informação de que a CVM indeferiu o pedido de registro. A rede de lojas comandada pelo empresário Luciano Hang alega que o indeferimento é resultado de uma decisão voluntária tomada pelo próprio grupo que administra os negócios.

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Em comunicado, a Havan acrescentou, sem entrar em muitos detalhes, que optou pela suspensão “em razão do atual planejamento estratégico da companhia” e que em 12 de maio já havia comunicado a decisão à CVM – que teria indeferido o pedido a partir da manifestação da empresa. Diz o texto: “Assim, por ora, a Havan adia a intenção de realizar sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), que será retomada em momento oportuno e devidamente informada”.

O material distribuído traz ainda uma declaração de Hang afirmando que “isso não afeta o nosso propósito de seguir plantando lojas pelo Brasil e gerando oportunidade para os brasileiros”. Também acrescenta que a rede segue com seu projeto de expansão – que prevê aporte total de pelo menos R$ 300 milhões em 2021.

A coluna tentou contato com o dono da Havan para falar sobre o assunto, mas não conseguiu até o momento desta publicação.

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Não é a primeira vez que a Havan empurra para frente os planos de abrir capital. A empresa já havia recuado na estratégia no ano passado depois de análises abaixo das expectativas em relação ao valor de mercado da rede. Em março deste ano, as conversas foram retomadas. Em junho, a varejista chegou a lançar um site com informações para os investidores. O novo pé no freio indica que não há pressa para ir ao mercado.

Havan diz que pediu para suspender processo de abertura de capital

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