Na lista das maiores empresas de medicina diagnóstica do Brasil, com serviços que incluem fornecimento de testes RT-PCR para detecção da Covid-19, o Grupo Sabin está reforçando a ofensiva em Santa Catarina, onde já atua em 13 cidades com 21 unidades. No início de novembro, desembolsou R$ 35 milhões para comprar 90% da participação societária do Hemos, especializado em exames de laboratório com sede em Blumenau e filiais também em Gaspar, Indaial, Pomerode e Timbó.

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O Grupo Sabin atua em 64 cidades brasileiras e soma 6,2 mil funcionários. Não há novas aquisições no Estado no radar, mas a empresa planeja investir R$ 8 milhões no mercado catarinense nos próximos dois anos. A conta inclui a abertura de novas unidades, tecnologia e inovação. A presidente executiva Lídia Abdalla passou por Santa Catarina na última semana e conversou brevemente com a coluna.

O grupo anunciou recentemente a compra do laboratório Hemos, que tem sede em Blumenau. Qual a estratégia?

É continuar investindo em Santa Catarina. Sabemos que aqui tem muita oportunidade para bons serviços e para trazer os diferenciais do Sabin. O Hemos já é uma referência para o cliente e para o médico. Queremos reforçar o atendimento humanizado, que é uma marca registrada do grupo. E também aumentar o portfólio de exames que realizamos localmente, e com isso liberar resultados em prazos mais curtos, com mais velocidade. A estratégia é seguir crescendo com a abertura de novas unidades. A gente entende que há oportunidades tanto em Blumenau quanto nas cidades próximas. Também queremos trazer o serviço de imunização.

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Há outras aquisições em SC na mira?

Aquisições, nesse momento, não teremos no curto prazo. Temos esse plano de expansão com a abertura de novas unidades, em crescimento orgânico.

Como a empresa tem visto esse cenário de pandemia e como ela repercute nos negócios?

A pandemia foi um grande desafio para nós, como empresa de saúde na linha de frente. Entendemos que nossa missão e propósito foram colocados à prova e que temos uma relevância muito grande na prestação desse serviço para a população, e assim fizemos em todo o Brasil. Intensificamos muito o nosso serviço domiciliar nesses dois anos para oferecer resultados rápidos. Seguimos investindo em projetos de inovação e transformação digital. Com isso, o resultado que nós temos depois de dois anos de pandemia é de crescimento. Terminamos o ano de 2020 com crescimento do grupo de 19% e fecharemos esse ano nesse mesmo ritmo.

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