A Bahema, grupo do segmento educacional com sede em São Paulo, está expandindo a atuação em Santa Catarina. A empresa acaba de anunciar a aquisição das Escolas Internacionais de Florianópolis e de Blumenau e do Colégio Tupy, de Joinville. As unidades pertenciam à Ânima, dona da UniSociesc e da Unisul.

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A operação tem um preço base de R$ 30 milhões, com R$ 18 milhões sendo pagos após o fechamento da transação e outros R$ 12 milhões a serem quitados até maio do ano que vem. Além disso, há previsão de um adicional de até R$ 6,5 milhões a serem pagos em 2022, 2023 e 2024, dependendo do resultado operacional das escolas.

O acordo anunciado também prevê um compromisso da Bahema em abrir ao menos cinco unidades escolares em espaços compartilhados nos campi da Ânima até 2025, em locais a serem definidos. Em comunicado divulgado ao mercado, a companhia disse que “essa parceria tem o potencial de acelerar o plano de expansão da Bahema, principalmente por meio da Escola Mais, além de gerar um valor incremental para a Ânima com a sublocação desses espaços”.

A operação ainda está sujeita à aprovação de acionistas em assembleia e, posteriormente, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

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Fundadas em 2014 e 2016, respectivamente, as Escolas Internacionais de Florianópolis e Blumenau têm um projeto pedagógico focado em educação bilíngue dos primeiros anos até o ensino médio, com diploma internacional. Juntas, elas atendem cerca de 600 alunos e passam a integrar uma rede de escolas internacionais da Bahema que contempla 10 unidades espalhadas por São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife – o grupo também já controla o Colégio Autonomia, na capital catarinense.

Já o Colégio Tupy, oriundo da Escola Técnica Tupy – que permanece com a Ânima –, nasceu em 2003 a atende cerca de 350 alunos dos ensinos fundamental e médio. Ele será incorporado à Escola Mais, com tempo integral e aulas em inglês todos os dias. 

Com a compra das três instituições, a Bahema diz reforçar dois dos perfis de seus portfólios de marcas – bilinguismo e preços mais acessíveis. Além do avanço no mercado catarinense, a companha negocia a aquisição de uma outra escola bilíngue em São Paulo, que tem cerca de 160 alunos. A operação prevê um preço mínimo de R$ 8,5 milhões.

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