Bioplanta da Tupy em parceria com cooperativa agrícola paranaense Primato (Foto: Divulgação)
Duas gigantes de Santa Catarina vão unir forças para implantar uma nova fábrica de fertilizantes no Estado. A metalúrgica Tupy, de Joinville, e a Seara, uma das maiores produtoras de alimentos do país, que pertence ao Grupo JBS, anunciaram na última semana a assinatura de um memorando de entendimentos para um projeto de uma “bioplanta”.
A unidade, segundo comunicado divulgado pela Tupy, estará localizada na cidade de Seara e será destinada à produção de fertilizante organomineral, biometano e dióxido de carbono (CO₂) a partir de resíduos da suinocultura e avicultura. A fábrica contará com um plantel de cerca de 200 mil suínos e 1,7 milhão de aves de corte.
O investimento no projeto está avaliado entre R$ 50 milhões e R$ 60 milhões, e será custeado integralmente pela Tupy. A bioplanta deve ficar pronta em 18 meses, conforme informações do jornal Estadão.
Ainda de acordo com o comunicado da Tupy, as soluções desenvolvidas “serão referência no uso de tecnologias limpas e inovadoras, que contribuirão para o aumento de produtividade e ganhos de eficiência na cadeia de proteína animal e reduzindo as emissões de gases de efeito estufa”.
Continua depois da publicidade
Embora não cite números específicos sobre, o comunicado ainda destaca que o projeto vai gerar empregos diretos e indiretos, “contribuindo significativamente para o desenvolvimento sustentável da região”.
Em março deste ano, a Tupy já havia anunciado outras bioplantas com a cooperativa agrícola paranaense Primato, uma expansão de uma parceria anunciada em 2022, e com a Granja Rancho da Lua, de Minas Gerais. O investimento nesse setor ocorre por meio da MWM, empresa com forte atuação no agronegócio comprada em 2022 por R$ 855 milhões – e que hoje é uma subsidiária da companhia.
Quanto as empresas de SC na Bolsa faturaram e lucraram em 2023
BRF – Receita líquida: R$ 53,6 bilhões (-0,35%). Prejuízo líquido: R$ 1,86 bilhão, havia sido de R$ 3,1 bilhões em 2022 (Foto: Divulgação)
Statkraft – Receita líquida: R$ 944,6 milhões (+9,6%). Lucro líquido: R$ 380,9 milhões (+60,2%) (Foto: Divulgação)
Karsten – Receita líquida: R$ 667,9 milhões (+9%). Lucro líquido: R$ 42,1 milhões. Teve prejuízo de R$ 21,6 milhões em 2022 (Foto: Divulgação)
Dohler – Receita líquida: R$ 618,1 milhões (-2,7%). Lucro líquido: R$ 467 mil (-86,5%) (Foto: Divulgação)
Metisa – Receita líquida: R$ 572,8 milhões (-28,2%). Lucro líquido: R$ 87,2 milhões (-4,9%) (Foto: Divulgação)
Altona – Receita líquida: R$ 495,4 milhões (+0,7%). Lucro líquido: R$ 49,3 milhões (+33,2%) (Foto: Patrick Rodrigues, Arquivo NSC Total)
Metalúrgica Riosulense – Receita líquida: R$ 341,4 milhões (-13,2%). Lucro líquido: R$ 54,1 milhões (-18,7%) (Foto: Divulgação)
Teka – Receita líquida: R$ 297,6 milhões (+11,8%). Prejuízo líquido: R$ 151,5 milhões. Teve prejuízo de R$ 160 milhões em 2022 (Foto: Patrick Rodrigues, Arquivo NSC Total)