A catarinense Aurora, gigante do agro brasileiro com faturamento de R$ 22 bilhões, assumiu nesta segunda-feira (16) a operação de uma planta industrial de processamento de carne suína na cidade de Castro (PR). A unidade pertencia à Unium, formada pelas cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal. A aquisição foi anunciada em junho, mas não teve o valor divulgado por causa de uma cláusula de confidencialidade no acordo.

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O início da operação ocorre após a negociação ter sido aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), em setembro. Com a transação, passam a integrar o portfólio da Aurora as marcas Alegra, Alegra Black Pork e Alegra Porco & Brasa.

Inaugurada em 2015, a planta de Castro (PR) tem 40 mil metros quadrados de área construída e capacidade para abater 3,5 mil suínos por dia. São pouco mais de 1,7 mil funcionários, dos quais a maior parte será transferida para a nova proprietária, informou a Aurora.

A produção inclui cortes in natura, miúdos, defumados, salgados, temperados, linguiças frescais, linguiças cozidas, salame, copa e fatiados, além de presuntaria. A planta também está habilitada para exportar para a África do Sul, Argentina, Hong Kong, Líbano, Paraguai, Singapura, Ucrânia, Uruguai e Vietnã.

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Com a aquisição, a Aurora passa a contar com 14 cooperativas agropecuárias filiadas e a operar oito plantas industriais de suínos, elevando a capacidade de abate de 28,5 mil para 32 mil animais por dia – é a maior exportadora brasileira desse tipo de proteína.

Juntas, Castrolanda, Capal e Frísia somam 4,4 mil funcionários, quase 6 mil empresários rurais cooperados e receita operacional bruta de R$ 18,5 bilhões.

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