A Furb foi selecionada pela Agência de Promoção de Exportações do Brasil (Apex) para executar um programa que vai ajudar pequenas empresas de Blumenau e região a fazer negócios no mercado internacional. Entidade e universidade devem assinar nas próximas semanas um convênio formalizando a parceria, quando mais detalhes sobre inscrições devem ser divulgados.
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O programa terá 30 meses de duração e pretende capacitar gratuitamente até 200 empresas dispostas a dar o primeiro passo rumo às exportações, diz Germano Gehrke, chefe de gabinete da reitoria e professor do curso de Tecnologia em Comércio Exterior. O convênio prevê um repasse, pela Apex, de R$ 1,27 milhão para custeio das atividades. À universidade caberá abrir uma chamada pública para credenciar uma equipe de consultores.
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É este time, formado por 11 profissionais com conhecimento na área, que irá preparar as empresas para o comércio exterior. A formação, monitorada pela Furb, inclui noções de serviços aduaneiros, mapeamento de potenciais mercados consumidores, identificação de canais de distribuição, adequação de embalagens, formação de preços e registro de marcas e patentes internacionalmente, entre outros aspectos.
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— O objetivo é fazer com que as empresas descubram o mercado internacional como forma de integração — considera Gehrke.
Pela proposta da Apex, Blumenau sediará um núcleo operacional do programa, enquanto Brusque receberá um polo de atendimento. Empresas localizadas em um raio de até 100 quilômetros poderão se candidatar para receber a qualificação. A região foi selecionada após um estudo de mercado feito pela entidade identificar grande potencial para ampliação do número de empresas exportadoras. Outras regiões do Estado também serão contempladas.
Negócios de qualquer segmento poderão participar. O foco, no entanto, estará voltado a quem ainda não tem experiência na área e precisa começar o processo do zero. Além da diversificação de mercado, a internacionalização ajuda empresas a se tornarem mais competitivas, avalia Gehrke, porque muitos países têm níveis de exigências diferentes dos aplicados no Brasil.
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