A Furb vai pedir ao Ministério da Educação mais tempo para finalizar os estudos de viabilidade técnica do projeto de federalização. O termo de compromisso firmado junto ao MEC em agosto do ano passado era válido por seis meses, mas a universidade quer prorrogá-lo por igual período. O prazo inicial vence em fevereiro e nem todos os levantamentos necessários ficarão prontos até lá.
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Duas importantes etapas estão resolvidas, segundo a reitora Marcia Sardá Espíndola. Já está pronto um estudo que apontaria a viabilidade da federalização sob a ótica da baixa oferta de ensino superior gratuito na região. A minuta de um projeto de lei que cede os servidores à União e permite com que a futura Universidade Federal do Vale do Itajaí (UFVI) absorva os alunos matriculados também está encaminhada.
A maior pendência agora diz respeito ao levantamento do patrimônio e da situação previdenciária, já que a Furb é uma autarquia municipal. De acordo com Marcia, a empresa contratada pela prefeitura ainda no ano passado para fazer esse trabalho pediu mais prazo, o que justificaria a solicitação ao MEC pela prorrogação do termo de compromisso.
A reitora segue demonstrando o otimismo habitual com o avanço do projeto, mesmo diante da troca de comando no governo federal. O agora governador Jorginho Mello (PL) era o principal articulador da pauta em Brasília quando estava no Senado, mas o elo não foi totalmente cortado. É com a secretária de Articulação Nacional do Estado, Vânia Franco, que Márcia vem mantendo conversas. Vânia foi chefe de gabinete de Jorginho e conhece bem a demanda.
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A direção da Furb também quer intensificar o relacionamento com os deputados federais catarinenses que tomarão posse em 1º de fevereiro. Para a reitora, é preciso mostrar aos parlamentares que a pauta é prioridade para a região:
— Da nossa parte, não vamos parar.
Aliás
O projeto de federalização não inviabiliza a entrada da Furb no programa Faculdade Gratuita, promessa de campanha do governador Jorginho Mello (PL) que prevê a compra de vagas de graduação em 14 universidades ligadas ao Sistema Acafe. São dois alvos distintos com vistas ao ensino superior gratuito. O que vier é lucro.
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