A varejista catarinense Havan faturou menos em 2023, mas em contrapartida lucrou mais. Dados do balanço financeiro da rede de lojas de departamentos do empresário Luciano Hang revelam que a receita bruta no ano recuou de R$ 14,2 bilhões para R$ 12,9 bilhões, uma queda de 9,4%. O lucro líquido, no entanto, subiu 41%, de R$ 425 milhões para R$ 600 milhões.
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Parte do resultado pode ser atribuído ao “controle rígido das despesas operacionais recorrentes”, diz a Havan no balanço. Custos de mercadorias vendidas, por exemplo, foram enxugados em 17,4%.
“Embora tenhamos reduzido nossa receita operacional bruta em 9,4%, realizamos um trabalho focado na melhoria da nossa margem bruta, tendo um êxito de 3,9 pontos percentuais de melhoria”, escreve a varejista nas demonstrações financeiras.
Em termos de expansão, 2023 teve um desempenho mais tímido em relação ao ritmo mais intenso de anos anteriores. A Havan encerrou dezembro com 172 unidades, uma a mais em relação a 2022. A única inauguração de megaloja ocorreu em Ji-Paraná (RO), em dezembro.
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Antes disso, a varejista, que também opera no e-commerce, reabriu em setembro uma unidade em Vitória da Conquista (BA), atingida por um grande incêndio menos de um ano antes, em dezembro de 2022.
No total, a Havan fechou o último ano com 852 mil metros quadrados de área de vendas disponíveis e lojas em 23 estados brasileiros e no Distrito Federal. Os únicos mercados no país que a rede ainda não alcançou são os de Roraima, Amapá e Ceará.
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