A têxtil Fakini relembrou em novembro seus 25 anos de história sem se descuidar do futuro. Conhecida pelas marcas de vestuário infantil e pela linha de licenciados, a empresa prepara o retorno à moda adulta, com o lançamento de uma coleção masculina que chegará às lojas já em janeiro. Para o ano que vem, o plano é construir um novo centro de distribuição em Pomerode. Na sequência, em 2021, deve ser erguido um novo centro administrativo na cidade.
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O diretor comercial Francis Fachini diz que o desafio é “manter o negócio perene”, com um crescimento anual médio entre 10% e 15%. Isso inclui a abertura de novos mercados no exterior. A Fakini já tem clientes em países como Paraguai, Uruguai e Bolívia, na América do Sul, e Panamá e Costa Rica, na América Central. Neste ano negociou a entrada no Equador e na Colômbia e agora está mirando o poderoso mercado norte-americano.
O dólar em alta é um atrativo para a expansão internacional, admite Francis, mas a empresa mantém os pés no chão. Hoje as exportações representam apenas 1,5% do faturamento. Já foi bem diferente: na virada do século, mais da metade das vendas atravessava as fronteiras brasileiras. A variação cambial na época, com a valorização do real frente o dólar, trouxe prejuízos e uma lição.
— Agora queremos equilibrar as exportações com os custos que temos de importação de insumos — diz Francis.
A Fakini tem 1,2 mil funcionários. Além de duas plantas em Pomerode, a empresa tem unidades de produção em São Bento do Sul, Agrolândia, Taió, Mirim Doce e Lontras, com capacidade para fabricar um milhão de peças por mês. Seus produtos estão em 10 mil pontos de venda no Brasil.
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