O primeiro semestre do ano foi de movimento menor nas operações de comércio exterior envolvendo empresas de Blumenau. Entre janeiro e junho, as exportações, em valores, recuaram 4,46%, somando US$ 183,2 milhões. As cifras relacionadas às importações também tiveram queda, de 2,08%, atingindo a marca de US$ 204,8 milhões. Com isso, o saldo da balança comercial do município registrou um déficit, no período, de US$ 21,59 milhões. Os dados são do Ministério da Economia.

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Na pauta das vendas externas, o tabaco permanece no topo da lista, responsável por 67% das exportações feitas a partir de Blumenau. Transformadores e conversores elétricos aparecem na sequência, com 8,3%. Já em relação às compras feitas de outros países, predominam matérias-primas e equipamentos utilizados pela indústria têxtil, como fibras sintéticas (6% do total), máquinas de costura (5,2%) e fios de filamentos (4,6%).

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Foi a quantidade de empresas de Blumenau que fizeram exportações no primeiro semestre deste ano. No total, as vendas externas da cidade no período representaram 3,4% do total exportado pelo Estado.

Emprego (1)

É preciso analisar o saldo de 3.407 novas vagas de emprego com carteira assinada criadas em Blumenau entre janeiro e maio sem euforia. Deste total, 1.244 (36,5%) vieram da administração pública, dado inflado pela contratação dos ACTs da prefeitura que terão seus contratos rescindidos ao final do ano.

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Ainda dentro da quantidade total, 1.920 novos empregos foram criados na indústria blumenauense, cujo ritmo de contratações é maior na largada do ano em função do recrutamento de jovens aprendizes.

Emprego (2)

Dois segmentos importantes da economia acumulam perda de vagas de emprego em Blumenau nos primeiros cinco meses do ano. A construção civil eliminou 227 postos, enquanto o comércio ficou com saldo negativo de 52. O setor de serviços foi bem, com 507 admissões a mais do que desligamentos.