A ex-presidente da Dudalina, Sonia Hess, endossou o movimento Eleições Serão Respeitadas, deflagrado na última semana por lideranças empresariais, políticas e religiosas, além de economistas e representantes da sociedade civil de todo o Brasil.
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O manifesto (leia na íntegra abaixo) prega a realização e o respeito às eleições de 2022 e diz confiar na Justiça Eleitoral e no atual sistema de votação. Ele é uma resposta aos recentes ataques do presidente Jair Bolsonaro à confiabilidade das urnas eletrônicas.
Ex-presidentes e atual titular do TSE defendem o uso da urna eletrônica
Da lista de quase 270 signatários iniciais – o movimento ganhou força e as adesões cresceram desde então –, Sonia desponta como o nome de maior expressão do meio empresarial com origem no Vale do Itajaí.
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A lista ainda inclui nomes como Luiza Trajano (Magazine Luiza), Pedro Parente (ex-Bunge e Petrobras e atualmente no conselho da BRF) e José Galló (Lojas Renner), entre outros. O jornalista Lauro Jardim, de O Globo, informou nesta quarta-feira (11) que empresários que lideram o grupo se movimentaram para barrar a PEC do voto impresso, cuja proposta foi derrotada nesta terça (10) na Câmara dos Deputados.
Sonia construiu uma reputação de respeito à frente da camisaria fundada pelos pais em Luiz Alves, alçando a Dudalina a novos patamares ao apostar principalmente em uma linha feminina de camisas. Ao deixar a linha de frente após a venda da empresa, ela disse que gostaria de se dedicar mais a projetos sociais.
O que diz o manifesto
O Brasil enfrenta uma crise sanitária, social e econômica de grandes proporções. Milhares de brasileiros perderam suas vidas para a pandemia e milhões perderam seus empregos.
Apesar do momento difícil, acreditamos no Brasil. Nossos mais de 200 milhões de habitantes têm sonhos, aspirações e capacidades para transformar nossa sociedade e construir um futuro mais próspero e justo.
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Esse futuro só será possível com base na estabilidade democrática. O princípio chave de uma democracia saudável é a realização de eleições e a aceitação de seus resultados por todos os envolvidos. A Justiça Eleitoral brasileira é uma das mais modernas e respeitadas do mundo. Confiamos nela e no atual sistema de votação eletrônico. A sociedade brasileira é garantidora da Constituição e não aceitará aventuras autoritárias.
O Brasil terá eleições e seus resultados serão respeitados.
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