Quase 40% do orçamento dos blumenauenses deste ano será destinado à alimentação e à manutenção da casa. Esta é uma das constatações do IPC Maps, um estudo nacional que mede o potencial de consumo das cidades brasileiras. Para 2019, o índice em Blumenau soma R$ 13,4 bilhões. Na prática, esta é a quantia que os moradores do município desembolsarão ao longo de todo o ano – das despesas mais básicas àquelas supérfluas.
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Deste montante, R$ 3,5 bilhões, a maior fatia entre as 23 categorias listadas pelo estudo, serão usados para manutenção do lar. Mais R$ 1,81 bilhão serão despendidos com alimentação – R$ 1,28 bilhão em casa e R$ 536 milhões fora do domicílio. Os desembolsos com veículo próprio surgem como a terceira maior fonte de despesas da população, com R$ 890 milhões (veja a tabela completa abaixo).
O levantamento também divide o potencial de consumo por faixas sociais. Dos R$ 13,4 bilhões, R$ 6,7 bilhões virão da classe "B". A "C" deve ser responsável por R$ 4 bilhões, enquanto a "A" responderá por R$ 1,78 bilhão. A "D" tem a fatia de menor projeção, com R$ 551 milhões. Há ainda a medição do consumo rural, com potencial de R$ 368 milhões.
O montante de R$ 13,4 bilhões coloca Blumenau na terceira posição entre as cidades catarinenses com maior potencial de consumo, atrás apenas de Joinville, maior cidade do Estado, e da capital Florianópolis, únicos municípios com população superior à da blumenauense. No ranking nacional, Blumenau figura na 46ª colocação.
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