De uso inicialmente recomendado a obrigatório, seja no comércio, na indústria ou em prestadores de serviços, máscaras de tecido estão se tornando peças adicionais no uniforme de trabalho.

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A Form, uma pequena fábrica têxtil de Ascurra, se antecipou à tendência: no início do mês começou a personalizar esses equipamentos de proteção individual com logotipos de empresas. A ideia caiu nas graças do mercado e desde então as encomendas não param de chegar, conta o proprietário da marca, Michel Jaques:

— Foi a salvação da lavoura. A gente se viu prestes a fechar as portas.

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A Form se especializou na produção de uniformes escolares e esportivos. Com a suspensão das aulas e das competições, a empresa aparentava estar em um beco sem saída, mas encontrou na customização de máscaras de tecido uma maneira de sobreviver à pandemia.

Só na primeira semana, Jaques diz ter produzido mais de 10 mil peças. O volume de pedidos, além de preservar os 20 empregos diretos gerados, também está ajudando a complementar a renda de pequenas facções da região que foram impactadas pela redução da produção da indústria têxtil, que vem demitindo funcionários.

Além das máscaras para empresas, a Form também criou uma linha de uso pessoal. Peças com escudos de times de futebol e estampas de flores, frutas e personagens de desenhos estão entre as opções, que podem ser encomendadas pela internet. Segundo Jaques, o plano é colocar esses produtos à venda também no varejo.

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