Depois de negociar uma dívida considerada impagável e evitar o risco de fechar as portas, a Bonet Madeiras e Papéis deu mais um passo em seu processo de reestruturação e começou a rodar na última semana uma nova fábrica em Santa Catarina.

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A unidade de 2 mil metros quadrados, instalada em Caçador, no Meio Oeste, será usada para converter a produção do papel que vem de outra unidade, em Timbó Grande, a cerca de 50 quilômetros de distância. A planta faz parte de um investimento projetado de R$ 120 milhões até 2024, diz o presidente Paulo Bonet.

Neste primeiro momento, a nova fábrica vai converter em copos, bandejas e outros itens cerca de 200 das 3 mil toneladas de papel produzidas em Timbó Grande. Os itens serão usados para abastecer principalmente restaurantes, deliverys e clientes do mercado de fast food.

— Na sequência do projeto temos a intenção de converter toda a nossa fábrica em copos ou outros produtos similares — revelou Bonet à coluna.

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O plano da Bonet é verticalizar a produção mensal de até 50 milhões de copos e embalagens, mais sustentáveis que os de plástico e com redução de custos.

Em agosto, a coluna contou que a Bonet conseguiu repactuar um passivo de mais de R$ 800 milhões, a maior parte referente a pendências tributárias e previdenciárias. A negociação tirou do sufoco a empresa, que agora prevê um salto de crescimento até 2024 depois de faturar R$ 235 milhões em 2022.

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