A Ambev precisou se explicar ao mercado após a subsidiária brasileira da Sherwin-Williams, fabricante americana de tintas, acionar a Justiça pedindo a falência da cervejaria. A B3, a Bolsa de Valores brasileira, enviou ofício à companhia solicitando esclarecimentos sobre a situação.
A Sherwin, segundo informações da petição inicial da ação, cobra da Ambev uma dívida original de R$ 129,8 mil, que corrigida chega a R$ 167 mil. A empresa alega que a quantia ultrapassa 40 salários mínimos, fator que justificaria o requerimento pela falência, e que tentou, sem sucesso, cobrar os valores de forma extrajudicial.
Em resposta ao ofício da B3, a Ambev divulgou um comunicado no final da manhã desta quarta-feira (24) dizendo que ainda não foi citada no processo. Apesar disso, disse que apurou o caso e considerou, considerando o valor da causa, que a via judicial é “incompatível com a sólida situação financeira da companhia”.
A cervejaria, principal patrocinadora da Oktoberfest Blumenau, informou ainda que, em momento oportuno, “adotará todas as providências e medidas legais cabíveis e procederá à garantia do valor”.
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Confira as empresas de SC que mais faturam
Bunge Alimentos: a multinacional de capital holandês mantém a sede brasileira em Gaspar. Receita: R$ 78,5 bilhões (Foto: Jandyr Nascimento, NSC Total, BD)
BRF: empresa fruto da fusão entre Sadia e Perdigão, duas gigantes de alimentos. Receita: R$ 53,8 bilhões (Foto: Divulgação)
WEG: uma das maiores fabricantes de motores e equipamentos elétricos do mundo. Receita: R$ 29,9 bilhões (Foto: Leo Munhoz, NSC Total, BD)
Aurora: uma das maiores cooperativas de alimentos do Brasil e do mundo. Receita: R$ 20,4 bilhões (Foto: Sirli Freitas, NSC Total, BD)
Engie: gigante do setor de energia com origem francesa, que mantém sede no Brasil em Florianópolis. Receita: R$ 11,9 bilhões (Foto: Divulgação)
Grupo Pereira: supermercadista dono de bandeiras como Comper e Fort Atacadista. Receita: R$ 11,2 bilhões (Foto: Marcelo Pertile, Divulgação)
Whirlpool: multinacional fabricante de eletrodomésticos de linha branca, dona de marcas como Consul e Brastemp. Mantém sede no Brasil em Joinville. Receita: R$ 10,8 bilhões (Foto: Rodrigo Phillips, NSC Total, BD)
Havan: uma das maiores redes varejistas do Brasil, com foco em lojas de departamentos. Receita: R$ 10,5 bilhões (Foto: Divulgação)
Tupy: uma das maiores indústrias metalúrgicas da América Latina. Receita: R$ 10,1 bilhões (Foto: Divulgação)
Celesc: empresa de capital misto, controlada pelo governo de SC, responsável pela distribuição de energia no Estado. Receita: R$ 10 bilhões (Foto: Divulgação)
Cooperalfa: cooperativa de alimentos com origem no Oeste catarinense. Receita: R$ 8,4 bilhões (Foto: Divulgação)
Grupo Koch: supermercadista dono das bandeiras Koch e Komprão. Receita: R$ 6,4 bilhões (Foto: Luiz Junior, VP Social)
Tigre: fabricante de tubos e conexões. Receita: R$ 5,8 bilhões (Foto: Leo Munhoz, NSC Total, BD)
Coopercampos: cooperativa ligada ao agronegócio. Receita: R$ 4,28 bilhões (Foto: Divulgação)
Intelbras: fabricante de equipamentos de segurança, comunicação e energia. Receita: R$ 4,23 bilhões (Foto: Divulgação)
Eletrosul: subsidiária da Eletrobras, com sede em Florianópolis. Receita: R$ 3,65 bilhões (Foto: Mariana Eli, Divulgação)
Giassi: rede de supermercados. Receita: R$ 3,4 bilhões (Foto: Divulgação)
Angeloni: rede de supermercados. Receita: R$ 3,24 bilhões (Foto: Divulgação)
Ailos: central que reúne 13 cooperativas de crédito. Receita: R$ 3,13 bilhões (Foto: Pedro Machado, NSC Total, BD)
Clamed: grupo farmacêutico dono das marcas Drogaria Catarinense e Preço Popular. Receita: R$ 3 bilhões (Foto: Divulgação)
Tuper: outra grande empresa catarinense da metalurgia. Receita: R$ 2,7 bilhões (Foto: Divulgação)