Segunda colocada na licitação que definiu a empresa responsável pela revitalização da Prainha em Blumenau, a Stein tem interesse em assumir o restante das obras na área de lazer desde que não saia no prejuízo. A construtora já foi contatada pela prefeitura, que decidiu romper o contrato com a Obramaster após o descumprimento de prazos.
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Agora tanto município quanto Stein estão apurando os custos do que já foi feito. Gestor da construtora, Alberto Scheeffer Stein diz que esse levantamento é importante porque, desde a época da licitação – agosto de 2020 –, insumos básicos da construção civil sofreram com a inflação. A construtora topa encarar o negócio mesmo se for para sair no zero a zero, revela o executivo.
— Se a conta fechar, a gente tem interesse.
A nova Prainha interessa à Stein porque a construtora tem investimentos imobiliários na região da Ponta Aguda – além de prédios já construídos no bairro, projeta para o futuro um novo condomínio residencial no terreno onde hoje funciona a Churrascaria Ataliba. A revitalização da área de lazer valorizaria ainda mais os imóveis.
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A obra de revitalização da Prainha está orçada em cerca de R$ 5 milhões e conta com recursos do Ministério do Turismo. Em torno de R$ 1,5 milhão já foi empenhado. Existe a expectativa de que prefeitura e Stein se entendam para que a obra seja retomada logo. Pesa a favor disso o fato de a proposta financeira da construtora na licitação ter sido muito parecida com a da Obramaster – a diferença foi de pouco mais de mil reais.
Se não houver acordo, o município precisará lançar uma nova licitação para contratar outra empresa para concluir os trabalhos. Neste cenário, considerando os prazos formais de um processo de concorrência, seria difícil imaginar a nova Prainha entregue aos blumenauenses ainda em 2023.
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