Uma empresa de tecnologia de Blumenau ganhou um reforço estrangeiro para continuar crescendo. A Paytrack, dona de uma plataforma que gerencia despesas com viagens e deslocamentos de funcionários de médias e grandes companhias, recebeu um aporte de R$ 8,5 milhões do Parceiro Ventures. Trata-se de um fundo americano que acaba de chegar ao Brasil para impulsionar softwares B2B (feito por e para empresas).

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Esta será a primeira vez que a jovem empresa blumenauense, que nasceu em 2017, receberá uma injeção externa de recursos. A Paytrack planeja usar o investimento para aprimorar produtos, ampliar o número de colaboradores – já são cerca de 80, sendo que metade foi contratada em 2021 – e triplicar o faturamento até o final deste ano.

— Uma startup, por natureza, busca avançar no mercado com uma estrutura focada no cliente dela. Isso (o aporte) com certeza traz a capacidade de contratar mais gente especialista e investir em tecnologia de ponta — projeta Daniele Amaro, fundadora e CEO da Paytrack, que ressalta ainda que o investimento acelera um processo de expansão que, se fosse orgânico, levaria mais tempo para acontecer.

A Paytrack já dobrou de tamanho em 2020 em plena pandemia. Mesmo que em muitas áreas da economia os deslocamentos tenham ficado mais restritos, outros setores, principalmente da indústria, não puderam ser “transferidos” para o home office. Muita gente, diz Daniele, precisou continuar trabalhando da rua. Em um cenário de crise que pede otimização de gastos, a plataforma acabou se tornando um avanço digital em processos que muitas vezes ainda eram controlados manualmente em planilhas.

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— O cliente viu a necessidade de mudar o modelo e ter uma ferramenta própria de gestão, de poder entender o que é uma viagem essencial e o que está acontecendo nesse universo que se modificou e ficou restrito. Se ele está restrito, precisa ser feito com mais qualidade e tecnologia — acrescenta a CEO.

A Playtrack já contabiliza 400 mil usuários cadastrados na ferramenta. Só no ano passado, a empresa diz ter gerenciado mais de R$ 475 milhões em despesas corporativas relacionadas a viagens e deslocamentos. Isso inclui todo o roteiro feito por um funcionário a partir do momento em que ele bota pé na rua para realizar uma atividade em nome da empresa, desde o controle de passagens aéreas, diárias em hotéis, quilometragem rodada com veículos e despesas com alimentação, por exemplo.

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