Uma das mais antigas e bem-sucedidas empresas de informática de Blumenau lançou nesta quinta-feira (11), em apresentação para clientes, parceiros e colaboradores, um novo posicionamento de mercado. Fundada em 1984 por Werner Keske, a WK Sistemas aposentou o “Sistemas” do nome. Agora, responde apenas como WK.

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A mudança pode parecer pequena, mas faz parte de uma estratégia maior de expansão da marca – que apesar de ser conhecida no ramo, posicionava-se de forma mais tímida no mercado. Um dos objetivos é fazer com que a empresa seja lembrada não apenas pelos softwares.

— Não somos uma empresa só de sistemas. Criamos soluções que envolvem também infraestrutura de nuvem e serviços relacionados a esses sistemas ou não — destaca Marcio Tomelin, diretor de Produto e Mercado.

O reposicionamento começou a ser planejado há três anos. Para tirá-lo do papel, a WK desembolsou R$ 6 milhões. Além da mudança de marca institucional, os produtos foram remodelados com novas tecnologias e interface com o objetivo de aumentar a produtividade dos usuários.

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O nome WK também passa a acompanhar a linha de softwares de gestão – o tradicional ERP Radar Empresarial, por exemplo, virou WK Radar. O aporte inclui ainda consultorias especializadas, ações de marketing e nova identidade visual na sede da empresa, em Blumenau.

A WK também quer investir mais em parcerias com startups, principalmente da área financeira. Segundo Tomelin, o objetivo é agregar soluções de fintechs aos softwares já desenvolvidos internamente, algo que chegou a ser feito com a PagueVeloz, recentemente comprada pela Serasa.

Histórico de inovação

A WK é pioneira no ramo. Autodidata e considerado por muitos do meio como um dos grandes programadores da história blumenauense, Keske criou o primeiro software de janelas sobrepostas do Brasil. Ele também estruturou um modelo de negócios baseado em revendas, que funcionam como canais de distribuição, que se tornou referência.

A empresa cresceu 15% em 2020 e já contabiliza alta de 36% nas vendas neste ano. 

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