Sem alarde, a TranspoTech, empresa de Blumenau que vende e aluga empilhadeiras, passou a ocupar o antigo prédio do Jornal de Santa Catarina, na Rua Bahia. A companhia fechou um contrato de locação de 10 anos. E agora está tirando do papel um plano para transformar o imóvel em seu novo centro administrativo.
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A reforma já teve início, mas deve acelerar a partir do próximo mês quando uma outra empresa, que divide o mesmo espaço, deixar o local. O CEO da TranspoTech, Ricardo Oribka, ainda calcula quanto vai precisar desembolsar. Ele fala em deixar tudo pronto até outubro.
A TranspoTech já tem uma unidade às margens da Via Expressa, que será mantida exclusivamente como oficina das empilhadeiras. Toda a área administrativa, incluindo marketing, vai migrar para a Rua Bahia. Oribka ressalta que é uma expansão do negócio, não uma simples troca de sede.
No novo imóvel a empresa vai encontrar um espaço quatro vezes maior, capaz de suportar o crescimento acelerado das vendas. Durante o período mais difícil da pandemia, a TranspoTech não deixou de avançar. Com lojas físicas fechadas, a internet virou o principal canal comercial de muitas companhias, que apostaram na ampliação de centros de distribuição para dar conta da demanda do e-commerce. As empilhadeiras vieram a calhar nessa organização logística.
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O potencial do negócio também chamou a atenção de um fundo de investimentos que já fez negócios com empresas como Burger King e, na região, Uniasselvi. No ano passado, a Vinci Partners desembolsou pouco mais de R$ 100 milhões para adquirir uma fatia de 41% da TranspoTech. O dinheiro que entrou em caixa tem ajudado no projeto de expansão.
Oribka não abre o faturamento, mas diz que a empresa já cresceu 80% neste ano em relação ao mesmo período de 2021. Hoje a TranspoTech tem cerca de 500 funcionários, com uma equipe de pouco mais de 200 mecânicos.
Memorial
Os planos de reforma do imóvel da Rua Bahia incluem transformar uma antiga sala de auditório em um memorial de Blumenau, com parte dessa história sendo contada por meio de capas e objetos alusivos ao Santa.
— Aqui tem uma empresa que sabe da responsabilidade de ocupar o antigo prédio do jornal — diz Oribka, que cresceu na região e tem lembranças da infância relacionadas ao imóvel.
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O projeto inclui ainda a construção de salas de treinamento e áreas de convivência para os funcionários. Se sobrar espaço, a ideia do empresário é implantar também um coworking voltado a soluções do setor de logística.
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