A Good Alimentos, de Coronel Freitas, no Oeste catarinense, se tornou a única empresa brasileira habilitada a exportar codornas. O frigorífico foi certificado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com o selo SIF (Serviço de Inspeção Federal), que atesta a qualidade de produtos de origem animal e as condições estruturais de produção.

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A empresa já tem uma produção diária de 17 mil codornas, com capacidade para ampliar a 25 mil, em uma unidade de 360 mil metros quadrados. A expectativa é que este volume seja alcançado com o início das exportações, diz Marcondes Moser, presidente da Good Alimentos. De largada, o plano é comercializar pelo menos 50 mil quilos por mês da proteína com outros países.

— Isso torna Santa Catarina a maior produtora e exportadora de codornas das Américas — diz o executivo.

O foco inicial de atuação é o Oriente Médio, mas os planos incluem exportar codornas para mais de 20 países. Isso abrangeria outros mercados das Américas e da Ásia onde a Villa Germânia, empresa de Indaial que é co-irmã da Good, já mantém negócios com carnes de pato e frango orgânico.

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Segundo Moser, a Good planeja iniciar as exportações já em fevereiro. A ideia da empresa é destinar metade da produção para o exterior, o que seria o equivalente a R$ 10 milhões em 2023. Com este impulso, a expectativa é chegar ao fim de 2023 com faturamento de pelo menos R$ 20 milhões.

A Good atua em todo o ciclo de produção de codornas, da seleção genética das matrizes à fase de incubação e até o abate. A empresa, assim como a Villa Germânia, é controlada pelo Grupo XWR, que mantém um portfólio de proteínas gourmet.

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