Gestora da operação do Starbucks no Brasil, a SouthRock Capital deve, pelo menos, algo em torno de R$ 2 milhões a empresas de Santa Catarina. A coluna calculou o valor a partir da relação de credores apresentada pela empresa nos autos do processo de recuperação judicial. A companhia recorreu à Justiça para tentar salvar o negócio.

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Para chegar a essa quantia, a coluna somou créditos em aberto de empresas que informaram endereço vinculado ao Estado. A dívida com fornecedores catarinenses, no entanto, pode ser maior, já que nem todos os credores apresentaram essa informação. O cálculo desconsidera dívidas trabalhistas, com pessoas físicas, e com shoppings do Estado, que moveram ações pedindo o despejo da rede de cafeterias.

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A relação de credores catarinenses vai de fornecedores de material de construção, móveis, embalagens e alimentos – insumos básicos para a montagem e funcionamento das lojas –, passando por empresas de tecnologia, transportadoras, distribuidoras e artigos de informática, além de outros tipos de prestadores de serviços. Entre eles, há nomes de peso, como Seara Alimentos, Eliane Revestimentos Cerâmicos e Neoway.

Além do Starbucks, o pedido de recuperação judicial da SouthRock também abrange as operações das redes de alimentação Eataly, TGI Friday’s e Brazil Airport Restaurants no Brasil. A dívida total está estimada em R$ 1,8 bilhão. A maior parte dos credores da companhia está na região Sudeste do país.

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