Em crise financeira, a Coteminas pediu recuperação judicial. A companhia têxtil, que tem fábrica em Blumenau, confirmou em fato relevante divulgado nesta quarta-feira (8) ao mercado que o pedido já foi aceito pela Justiça na terça (7). O processo envolve ainda a Springs Global, a Santanense e a Ammo Varejo, empresas que formam o grupo econômico.

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“Com a concessão do pedido a companhia entende que conseguirá a sua restruturação financeira e de todas as empresas do grupo”, informou a Coteminas.

Coteminas quebra o silêncio e fala sobre dívidas e reestruturação

O pedido de recuperação judicial surge no rastro de uma notificação enviada à empresa no último fim de semana por um fundo de investimentos, que cobra o vencimento antecipado de debêntures (títulos de dívidas). Como consequência, este fundo buscava a execução das ações da Ammo (braço varejista do grupo) sob titularidade da Coteminas.

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Segundo a companhia, as atividades e os ativos das empresas do grupo ficariam “sujeitas a dano irreparável” caso a execução fosse adiante. A recuperação judicial é uma saída para preservar o negócio porque garante proteção contra esse tipo de credor – por lei, ações e execuções ficam suspensas caso haja o deferimento, o que aconteceu agora.

“Adicionalmente, conforme já amplamente informado, desde o fim da pandemia a companhia vem tendo seus negócios negativamente impactados pela combinação de fatores adversos que acarretaram dificuldades financeiras”, complementou a empresa.

No ano passado, a Coteminas enxugou a operação em Blumenau com a demissão em massa de mais de 700 funcionários. Atualmente as atividades no parque fabril instalado no bairro Garcia estão reduzidas. A empresa também já vendeu as instalações da Associação da Artex para a prefeitura.

Em crise, Coteminas pede recuperação judicial

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