O governador Jorginho Mello (PL) admitiu na tarde desta segunda-feira (28) que avalia um “brique” para tirar a municipalização do Complexo do Sesi em Blumenau do papel. A expressão, sinônimo de “negócio” ou “troca”, foi usada por ele próprio durante uma cerimônia no salão nobre da prefeitura marcada pela assinatura da ordem de serviço de obras nas ruas Paulo Zingel e Araranguá.

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O “brique”, no caso, seria uma permuta. O governo entregaria à Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) um terreno. Em contrapartida, receberia o Complexo do Sesi e cederia o espaço à prefeitura de Blumenau. A coluna já havia destacado essa possibilidade, que seria uma alternativa mais barata por não envolver um repasse direto de recursos – o negócio do Sesi está avaliado em R$ 31,3 milhões.

Segundo Jorginho, a Fiesc teria interesse em um imóvel do Estado em Chapecó. Há duas semanas, a coluna questionou a entidade sobre a possível negociação. Recebeu como resposta que não havia conversas em curso neste sentido. Procurada novamente nesta segunda, a federação manteve a mesma posição.

O governador não foi provocado a falar sobre o Complexo do Sesi, mas lembrou das cobranças envolvendo o assunto durante seu discurso. A coluna apurou, no entanto, que as conversas ainda seriam muito incipientes, tanto do ponto de vista legal da operação quanto do lado financeiro – quanto valeria o imóvel dado em troca, por exemplo.

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