Espaço está em fase final de obras dentro do parque fabril da unidade de adesivos da Cremer (Foto: Divulgação)
Sem muito alarde, a Viveo, gigante nacional da área da saúde, está tirando do papel uma nova fábrica em Blumenau. Um galpão adicional de 8 mil metros quadrados já está em fase avançada de construção dentro do parque fabril da unidade de adesivos da Cremer, na Rua Ewaldo Jansen. Ele deve começar a rodar no início de 2025, entre janeiro e fevereiro. O investimento é de cerca de R$ 20 milhões.
A nova planta vai concentrar a produção da linha de lenços umedecidos do grupo. Hoje essas operações estão espalhadas em duas unidades, uma em Blumenau, da FW, e outra em São Paulo, da Daviso. Ambas as empresas foram compradas pela Viveo em 2021, em negócios, à época, somados em R$ 300 milhões. Com a consolidação, essas duas plantas, que ocupam imóveis alugados, serão desativadas de forma gradativa.
O diretor industrial Leandro Xavier diz que desde a aquisição a Viveo vinha estudando a melhor forma de acomodar a produção e explorar a sinergia dessas duas unidades. Ao concentrar a fabricação de lenços em um mesmo local, a companhia espera reduzir custos. A nova planta, depois de pronta, também ampliará em 20% a capacidade de produção, para 12 milhões de pacotes mensais.
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O novo investimento ainda deve gerar 120 novos empregos, calcula Xavier, além de consolidar Blumenau como um dos principais centros de operações da Viveo. Quatro das oito fábricas da empresa no Brasil, totalizando cerca de 120 mil metros quadrados de área fabril, estão na cidade. Além disso, a Viveo também tem um centro de distribuição em Indaial.
— É um estado forte na nossa operação, onde temos presença forte da governança, com qualidade de mão de obra, gestão industrial e malha logística — diz Xavier.
Confira as empresas de SC que mais faturam
Bunge Alimentos: a multinacional de capital holandês mantém a sede brasileira em Gaspar. Receita: R$ 78,5 bilhões (Foto: Jandyr Nascimento, NSC Total, BD)
BRF: empresa fruto da fusão entre Sadia e Perdigão, duas gigantes de alimentos. Receita: R$ 53,8 bilhões (Foto: Divulgação)
WEG: uma das maiores fabricantes de motores e equipamentos elétricos do mundo. Receita: R$ 29,9 bilhões (Foto: Leo Munhoz, NSC Total, BD)
Aurora: uma das maiores cooperativas de alimentos do Brasil e do mundo. Receita: R$ 20,4 bilhões (Foto: Sirli Freitas, NSC Total, BD)
Engie: gigante do setor de energia com origem francesa, que mantém sede no Brasil em Florianópolis. Receita: R$ 11,9 bilhões (Foto: Divulgação)
Grupo Pereira: supermercadista dono de bandeiras como Comper e Fort Atacadista. Receita: R$ 11,2 bilhões (Foto: Marcelo Pertile, Divulgação)
Whirlpool: multinacional fabricante de eletrodomésticos de linha branca, dona de marcas como Consul e Brastemp. Mantém sede no Brasil em Joinville. Receita: R$ 10,8 bilhões (Foto: Rodrigo Phillips, NSC Total, BD)
Havan: uma das maiores redes varejistas do Brasil, com foco em lojas de departamentos. Receita: R$ 10,5 bilhões (Foto: Divulgação)
Tupy: uma das maiores indústrias metalúrgicas da América Latina. Receita: R$ 10,1 bilhões (Foto: Divulgação)
Celesc: empresa de capital misto, controlada pelo governo de SC, responsável pela distribuição de energia no Estado. Receita: R$ 10 bilhões (Foto: Divulgação)
Cooperalfa: cooperativa de alimentos com origem no Oeste catarinense. Receita: R$ 8,4 bilhões (Foto: Divulgação)
Grupo Koch: supermercadista dono das bandeiras Koch e Komprão. Receita: R$ 6,4 bilhões (Foto: Luiz Junior, VP Social)
Tigre: fabricante de tubos e conexões. Receita: R$ 5,8 bilhões (Foto: Leo Munhoz, NSC Total, BD)
Coopercampos: cooperativa ligada ao agronegócio. Receita: R$ 4,28 bilhões (Foto: Divulgação)
Intelbras: fabricante de equipamentos de segurança, comunicação e energia. Receita: R$ 4,23 bilhões (Foto: Divulgação)
Eletrosul: subsidiária da Eletrobras, com sede em Florianópolis. Receita: R$ 3,65 bilhões (Foto: Mariana Eli, Divulgação)
Giassi: rede de supermercados. Receita: R$ 3,4 bilhões (Foto: Divulgação)
Angeloni: rede de supermercados. Receita: R$ 3,24 bilhões (Foto: Divulgação)
Ailos: central que reúne 13 cooperativas de crédito. Receita: R$ 3,13 bilhões (Foto: Pedro Machado, NSC Total, BD)
Clamed: grupo farmacêutico dono das marcas Drogaria Catarinense e Preço Popular. Receita: R$ 3 bilhões (Foto: Divulgação)
Tuper: outra grande empresa catarinense da metalurgia. Receita: R$ 2,7 bilhões (Foto: Divulgação)