Bandeiras, adesivos e santinhos de candidatos a diferentes cargos nas Eleições 2022 se misturaram com as atrações do desfile do aniversário de 172 anos de Blumenau na manhã desta sexta-feira (2).

Continua depois da publicidade

> Receba notícias de Blumenau e do Vale pelo WhatsApp

Quem foi até a Rua XV de Novembro para assistir às apresentações de bandas e fanfarras, associações culturais, escolas e outras instituições precisou driblar políticos, assessores e cabos eleitorais de partidos das mais variadas matizes ideológicas que pediam voto.

Nem todo mundo gostou da abordagem, muitas vezes inconveniente. Pessoas que acompanhavam o desfile, ouvidas pela repórter do Santa Talita Catie, classificaram a situação como “chata” e “desnecessária”. “De dois em dois anos é isso”, disse outra em tom de desabafo.

Um ou outro eleitor, ainda indeciso, considerou se tratar de uma oportunidade para conhecer os candidatos, mas estes foram minoria.

Continua depois da publicidade

Político em evento de celebração, ainda mais em ano de eleição, não é novidade. Candidatos enxergam nesses momentos uma oportunidade para marcar presença, gerar conteúdo para as redes sociais e reforçar o pedido de apoio. O tiro pode sair pela culatra. Alguém ainda acha que emporcalhar o para-brisa dos carros com santinhos se converte em voto?

Nesta sexta, o blumenauense foi até a Rua XV para, mesmo embaixo de chuva, matar a saudade dos desfiles de rua, interrompidos há quase três anos por causa da pandemia. Neste caso, a estratégia dos candidatos teve eficácia ainda mais duvidosa.

Receba notícias e análises do colunista Pedro Machado sobre economia, negócios e o cotidiano de Blumenau e região pelo WhatsApp ou Telegram

Leia também​

Rede de academias da influenciadora Gabriela Pugliesi vai abrir em Blumenau

Continua depois da publicidade

Maior feira do varejo em SC vai trocar Joinville por Balneário Camboriú

​Blumenau perde a liderança no ranking de geração de emprego em SC

Rede de atacarejo investe R$ 17 milhões para abrir loja em Massaranduba

A nova estratégia da Cooper é comprar pequenos mercados